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No episódio #67 do MF Cast, recebemos Jango Salgado, competidor, treinador e instrutor de cavalos. Com 61 títulos de campeão e membro do Hall da Fama da ANCR (Associação Nacional do Cavalo de Rédeas), Jango compartilhou suas valiosas experiências e insights sobre o mundo equestre.
Jango cresceu em contato com o campo. Seu pai, agrônomo formado pela Esalq, possuía uma propriedade que, embora não criasse cavalos, utilizava-os na lida diária.
Inicialmente, seu irmão era o cavaleiro da família e Jango achava que não havia lugar para mais um. Na época, possuíam uma égua chamada Pena Branca, com a qual seu irmão competia. Aos 15 anos, Jango começou a montar a égua secretamente no fundo da fazenda, criando percursos de treino improvisados ao contornar arbustos e pular cochos de sal, entre outras atividades.
Quando seu irmão optou por deixar as competições de lado, Jango enxergou uma oportunidade e assumiu seu lugar, participando de sua primeira prova de hipismo rural, surpreendendo seu pai. Nas duas primeiras competições, Jango conquistou o segundo lugar. Embora estivesse satisfeito com o resultado, seu pai o aconselhou a não se contentar com o segundo lugar, um conselho que ele só entenderia plenamente mais tarde.
Ao chegar o momento de decidir seu caminho, Jango optou por iniciar o curso de agronomia em Taubaté. Contudo, logo percebeu que estava equivocado, confundindo sua paixão por cavalos e fazendas com a agronomia. Antes mesmo de completar um ano de estudos, decidiu abandonar o curso e seguir sua verdadeira paixão: trabalhar com cavalos. Ao comunicar essa decisão ao pai, recebeu outro conselho importante que o guiaria dali em diante: "Não importa o que escolha fazer, esforce-se para ser o melhor."
A partir desse momento, Jango passou a perseguir seu sonho, não mais como um hobby, mas com uma visão profissional. Ele passou temporadas em propriedades de pessoas bastante experientes, como José Eduardo Borba e o americano Kenny Knowlton, em Araçatuba. Ao retornar à Pindamonhangaba, começou a domar cavalos chucros e vendê-los em seguida, conseguindo uma média de 2 cavalos por cada um vendido.
Durante um dos cursos que realizou, Jango causou uma boa impressão no americano Doug Milholland, que o convidou para trabalhar em sua propriedade nos Estados Unidos. Jango agarrou a oportunidade imediatamente e, dentro de um mês, já havia embarcado além das fronteiras.
Já com bastante experiência e em busca da renovação de seu visto, Jango retornou ao Brasil. Ao conhecer sua esposa, ele decidiu tentar viver do cavalo no país, missão na qual foi muito bem-sucedido.
Atualmente, completando 40 anos de experiência, Jango é um dos principais nomes do cavalo no Brasil. Além de ser instrutor e treinador de cavalos, competiu por 21 anos, conquistando 61 títulos de campeão e 40 de vice-campeão, além de ocupar um lugar no Hall da Fama da ANCR.
Jango acredita que o cavalo é um instrumento divino em sua vida e que, através de seus cursos e aulas, consegue aproximar as pessoas de Deus. Para ele, o cavalo permite tocar em pontos sensíveis que, de outra forma, não seriam acessíveis e, se de alguma forma ele conseguir tocar a vida de alguém, ajudando essa pessoa a se tornar um ser humano melhor, sua missão estará cumprida.
Durante a entrevista, ele detalha sua trajetória e as dificuldades enfrentadas, falando sobre sua experiência com os cavalos, esclarecendo dúvidas e dando dicas para quem deseja iniciar no ramo.
Confira a entrevista completa para obter lições de vida valiosas com um dos maiores nomes do cavalo no Brasil.
No episódio #67 do MF Cast, recebemos Jango Salgado, competidor, treinador e instrutor de cavalos. Com 61 títulos de campeão e membro do Hall da Fama da ANCR (Associação Nacional do Cavalo de Rédeas), Jango compartilhou suas valiosas experiências e insights sobre o mundo equestre.
Jango cresceu em contato com o campo. Seu pai, agrônomo formado pela Esalq, possuía uma propriedade que, embora não criasse cavalos, utilizava-os na lida diária.
Inicialmente, seu irmão era o cavaleiro da família e Jango achava que não havia lugar para mais um. Na época, possuíam uma égua chamada Pena Branca, com a qual seu irmão competia. Aos 15 anos, Jango começou a montar a égua secretamente no fundo da fazenda, criando percursos de treino improvisados ao contornar arbustos e pular cochos de sal, entre outras atividades.
Quando seu irmão optou por deixar as competições de lado, Jango enxergou uma oportunidade e assumiu seu lugar, participando de sua primeira prova de hipismo rural, surpreendendo seu pai. Nas duas primeiras competições, Jango conquistou o segundo lugar. Embora estivesse satisfeito com o resultado, seu pai o aconselhou a não se contentar com o segundo lugar, um conselho que ele só entenderia plenamente mais tarde.
Ao chegar o momento de decidir seu caminho, Jango optou por iniciar o curso de agronomia em Taubaté. Contudo, logo percebeu que estava equivocado, confundindo sua paixão por cavalos e fazendas com a agronomia. Antes mesmo de completar um ano de estudos, decidiu abandonar o curso e seguir sua verdadeira paixão: trabalhar com cavalos. Ao comunicar essa decisão ao pai, recebeu outro conselho importante que o guiaria dali em diante: "Não importa o que escolha fazer, esforce-se para ser o melhor."
A partir desse momento, Jango passou a perseguir seu sonho, não mais como um hobby, mas com uma visão profissional. Ele passou temporadas em propriedades de pessoas bastante experientes, como José Eduardo Borba e o americano Kenny Knowlton, em Araçatuba. Ao retornar à Pindamonhangaba, começou a domar cavalos chucros e vendê-los em seguida, conseguindo uma média de 2 cavalos por cada um vendido.
Durante um dos cursos que realizou, Jango causou uma boa impressão no americano Doug Milholland, que o convidou para trabalhar em sua propriedade nos Estados Unidos. Jango agarrou a oportunidade imediatamente e, dentro de um mês, já havia embarcado além das fronteiras.
Já com bastante experiência e em busca da renovação de seu visto, Jango retornou ao Brasil. Ao conhecer sua esposa, ele decidiu tentar viver do cavalo no país, missão na qual foi muito bem-sucedido.
Atualmente, completando 40 anos de experiência, Jango é um dos principais nomes do cavalo no Brasil. Além de ser instrutor e treinador de cavalos, competiu por 21 anos, conquistando 61 títulos de campeão e 40 de vice-campeão, além de ocupar um lugar no Hall da Fama da ANCR.
Jango acredita que o cavalo é um instrumento divino em sua vida e que, através de seus cursos e aulas, consegue aproximar as pessoas de Deus. Para ele, o cavalo permite tocar em pontos sensíveis que, de outra forma, não seriam acessíveis e, se de alguma forma ele conseguir tocar a vida de alguém, ajudando essa pessoa a se tornar um ser humano melhor, sua missão estará cumprida.
Durante a entrevista, ele detalha sua trajetória e as dificuldades enfrentadas, falando sobre sua experiência com os cavalos, esclarecendo dúvidas e dando dicas para quem deseja iniciar no ramo.
Confira a entrevista completa para obter lições de vida valiosas com um dos maiores nomes do cavalo no Brasil.