Super combo hoje. Review duplo de obras com mais diferenças que coisas em comum. Em nossa linha de raciocínio única, é o suficiente para juntá-las. São obras curtas de fácil digestão, direcionadas para públicos segmentados e específicos. Produziram filhotes em live-action que também são pincelados por nós, como um bonus track. E nenhuma das duas seguraria sozinha um programa inteiro, então fizemos esse casamento improvável. O rock'n'roll violento de Detroit Metal City e a adocicada e metrossexual atmosfera de Antique Bakery. Isso pode ser encarado em vários níveis de profundidade. Na superfície é apenas uma análise crítica sobre duas obras da ficção japonesa. Mas lá no fundo, é um Manifesto do Jcast contra o preconceito. Se duas histórias tão diferentes podem coexistir de maneira orgânica dentro de um mesmo review, você também pode conviver pacificamente com o resto da humanidade. E quando fizer isso me conta, morro de curiosidade de saber como é.
(00:01:54-00:16:55) Introdução
O Justin Marks que vá descobrir quem pintou as Zebras, porque "He-Man e OS Mestres do Universo" ainda é o melhor derivado do desenho original que existe. E até hoje é o único filme bom do Dolph Lundgren. Se o Guilherme Briggs trabalhasse com tradução na época do He-Man, ele daria um jeito nesse nome. Impossível crianças se identificarem com um herói que, além de claramente homossexual, possui um nome impronunciável por elas. Como localização cultural, ele colocaria inúmeras "in-jokes" referentes à natureza vascaína do personagem.
(00:17:35-00:47:18) Detroit Metal City
Eu adoro o potencial cômico do Heavy Metal e o potencial ainda mais cômico dos fãs de Heavy Metal, que levam aquilo tudo (e a si mesmos) tão a sério. E pelo jeito não sou o único. Detroit Metal City tem tudo o que você espera encontrar ao sentar pra ver um anime. E de quebra ganha material pra zoar de boa a turminha gótica da escola.
(00:48:05-01:14:06) Antique Bakery
Todo mundo fica com água na boca lendo esse mangá. Garotas e garotos ecléticos, lógico, ficam com mais água na boca, já que não é só a comida que lhes provoca desejo. É praticamente um pornô estomacal. Ok, falar isso é perigoso. Um pornô estomacal literal é tão possível em terras nipônicas, que seu significado não é tão obviamente metafórico quanto deveria. Ignorem então, já que não existe sexo nesse título, nem sujo nem limpinho. Ótimo, agora mesmo que ninguém vai ouvir. É, melhor deixar o marketing com a Boo.
Percebam que a capa do podcast dessa semana possui duas interpretações: ou o Tachibana e o Ono aprisionaram Krauser com o doce poder de seus bolos e estão posando pra foto, ou eles não perceberam que o Krauser está a ponto de sair das TVs para estuprá-los. Enquanto vocês decidem qual a melhor vertente, mandeu seus emails para o
[email protected], e até semana que vem!
O JCast Reviews #33 foi embalado ao som de:
Detroit Metal City e Antique OST
Obviamente, as trilhas sonoras das obras aqui retratadas. DMC provavelmente rendeu a trilha mais barulhenta da história do JCast. Engraçado que o SATSUGAI desse álbum é diferente do anime, vai entender. Já Antique eu escolhi a trilha do filme, bem felizinha e tranquila, ótima pra relaxar.