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A escritora e jornalista Juliana Monteiro é a convidada desta semana para o Papo do Avesso, o podcast sobre literatura do Sonhos do Avesso. Ela se define como esquerdista, feminista e antifascista. Durante a conversa, ela fala sobre a revolução sexual, o acesso das mulheres ao mercado de trabalho, privilégios e muito mais. "Que direito é esse que a gente adquiriu? A que custos?", questiona a escritora.
Juliana diz que tem algumas questões com a "Revolução Feminista" e diz não acreditar no feminismo liberal. "Acho que o feminismo é, sobretudo, anticapitalista, anti-sistêmico. Não é possível para a gente pleitear os direitos que pleiteamos nesse sistema feito por homens", afirma.
A escritora argumenta que durante séculos, nossa maneira de existir era como objeto sexual de reprodução. "Quando a gente teve a revolução sexual, aquilo que era uma demanda pela liberdade sexual da mulher acabou virando a liberdade sexual do homem", explica. Com a criação do anticoncepcional, por exemplo, o sexo mais descomplicado para os homens, mas as mulheres continuam sendo julgadas por suas escolhas.
Juliana Monteiro também fala sobre o mercado literário no Brasil e no mundo. Ela critica a falta de políticas públicas para incentivar a arte e a literatura, sobretudo no Brasil. Ela destaca que, no Brasil, há uma particularidade que torna tudo mais difícil: nossa elite econômica não é intelectual.
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Assine já: https://mailchi.mp/b0c99e34fc5d/sonhos-do-avesso
A escritora e jornalista Juliana Monteiro é a convidada desta semana para o Papo do Avesso, o podcast sobre literatura do Sonhos do Avesso. Ela se define como esquerdista, feminista e antifascista. Durante a conversa, ela fala sobre a revolução sexual, o acesso das mulheres ao mercado de trabalho, privilégios e muito mais. "Que direito é esse que a gente adquiriu? A que custos?", questiona a escritora.
Juliana diz que tem algumas questões com a "Revolução Feminista" e diz não acreditar no feminismo liberal. "Acho que o feminismo é, sobretudo, anticapitalista, anti-sistêmico. Não é possível para a gente pleitear os direitos que pleiteamos nesse sistema feito por homens", afirma.
A escritora argumenta que durante séculos, nossa maneira de existir era como objeto sexual de reprodução. "Quando a gente teve a revolução sexual, aquilo que era uma demanda pela liberdade sexual da mulher acabou virando a liberdade sexual do homem", explica. Com a criação do anticoncepcional, por exemplo, o sexo mais descomplicado para os homens, mas as mulheres continuam sendo julgadas por suas escolhas.
Juliana Monteiro também fala sobre o mercado literário no Brasil e no mundo. Ela critica a falta de políticas públicas para incentivar a arte e a literatura, sobretudo no Brasil. Ela destaca que, no Brasil, há uma particularidade que torna tudo mais difícil: nossa elite econômica não é intelectual.
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