LIÇÃO 193

”Todas as coisas são lições que Deus quer que eu aprenda”.

Precisamos lembrar que Deus não conhece o mundo e nem o eu na forma. Portanto, Deus não ensina porque as Sua Criação é imutável.

Não há o que acrescentar ou retirar. Tudo o que É com Deus é para sempre imutável.

A Luz com Deus não pode ser obscurecida, a ideia de separação foi corrigida imediatamente.

O símbolo “Deus” usado nesta declaração é uma referência ao Espírito Santo, porque o Espírito Santo é a Voz por Deus para os separados.

Através da aceitação do Espírito Santo como nosso sistema verdadeiro de pensamento, percebemos verdadeiramente.

“Todas as coisas são lições que Deus quer que eu aprenda”.

A mensagem desta lição ainda é o perdão.

Essa lição ressignifica a percepção sobre todas as interpretações que temos de mundo.

Tudo o que percebemos no mundo são oportunidades que podemos utilizar para relembrar a unidade da Criação de Deus através do Espírito Santo.

“Todas as coisas são lições que Deus quer que eu aprenda”.

No começo desta lição, fica claro que Deus não sabe nada de aprendizado, o símbolo Deus é uma menção a Voz que fala por Deus.

“Todas as coisas são lições que Deus quer que eu aprenda”.

Essa lição nos relembra o propósito do mundo, retirar a identificação de existência sobre o roteiro do ego.

A metafísica de Jesus é sobre o conteúdo além das percepções e não sobre a forma que as projeções nos mostram.

“Todas as coisas são lições que Deus quer que eu aprenda”.

O que percebemos no mundo é o conteúdo da nossa auto-identificação. Não é a realidade.

“Todas as coisas são lições que Deus quer que eu aprenda”.

O Espírito Santo é a fonte da percepção correta, a lembrança da visão verdadeira a com Deus.

No entanto, para que o alinhamento com o verbo de Deus ocorra, é preciso primeiramente aceitar a Expiação e o perdão como a visão do corpo.

Ver é pensar, então, ao mudar a forma de pensar, salvamos o mundo.

A projeção é que faz a percepção.

Não perdoa-se o que está no cenário, na forma.

Perdoa-se a identificação de existência, o eu que pensa perceber uma existência fora da única Fonte Criadora da vida.

Através da percepção corrigida, identificando-se como o Espírito Santo de Deus em unidade, perdoamos a culpa, o medo e a punição pensada na mente unificada separada.

Lembrando que as aparentes diversas formas de pensar são defesas subjacentes à culpa, o medo e a punição.

“Perdoa e verás isso de modo diferente.”

“Todas as coisas são lições que Deus quer que eu aprenda”.

O aprendizado ou o ataque pode ser percebido imediatamente através do observador que percebe-se: em paz ou em desconforto diante de tudo que pensa ver no mundo.

“Todas as coisas são lições que Deus quer que eu aprenda”.

A culpa não está “na minha mente”, como pensamos.

O “você” no mundo não tem mente, o “você” no mundo é parte da mente unificada separada e reflete apenas identificação dessa consciência com o pensamento de separação.

O que os separados classificam como mente é o seu conjunto de crenças que sustentam um eu psicológico, o autoconceito de humanidade, e esconde o que está NA MENTE unificada.

Em única instância, é isso o que reencena o pensamento de separação.

“Todas as coisas são lições que Deus quer que eu aprenda”.

Inspiração - Um Curso em Milagres.

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