LIÇÃO 211

Revisão da Lição 191

Eu não sou um corpo. Eu sou livre. Pois ainda sou como Deus me criou.

(191) Sou o próprio Filho santo de Deus.

Em silêncio e com verdadeira humildade, busco a glória de Deus para contemplá-la no Filho que Ele criou como o meu Ser.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre. Pois ainda sou como Deus me criou.

Notem que novamente não é usado o “eu” nesta declaração.

Porque Jesus não está indicando para o eu no sonho denominar-se o Filho de Deus.

Mas, que o observador aceite que o Filho de Deus, Cristo, É como Deus É desde a sua criação.

Não é uma lição de mudança de identidade, mas a aceitação de que jamais foi possível mudar a realidade.

Não estamos mudando de identificação, estamos desfazendo a ideia de que algo existe à parte da Totalidade.

“Sou o próprio Filho santo de

Deus.”

Então, soltando os pensamentos conduzidos pelas vontades das crenças e liberando da mente a arrogância de tentar negar a vontade de Deus para a Sua Criação.

Buscar a glória de Deus para seu Filho é aceitar-se a imagem e semelhança de Deus.

É lembrar que a Vontade de Deus para Cristo é a totalidade do Céu com a Fonte Criadora.

“Eu não sou um corpo. Eu sou livre. Pois ainda sou como Deus me criou.”

“Sou o próprio Filho santo de

Deus.”

Jesus novamente fala sobre o silêncio. Aquietar os julgamentos através da percepção equivocada da separação e ajustar o foco para a identidade real.

“Sou o próprio Filho santo de

Deus.”

A prática com as declarações da primeira parte do Livro de Exercícios que denominamos “desfazer” não é mudar o que o eu psicológico pensa.

Ou seja, não é fazer com que o personagem, essa imagem que chamamos de eu pense como Deus pensa, mas sim, aceitar que Deus não pensou a ilusão.

“Sou o próprio Filho santo de

Deus.”

Então, aceitar a inexistência dessa imagem também é parte do desfazer. Essa ideia de eu também está incluída no que tem que ser desfeito no percurso que Jesus conduz.

O observador autoreconhece-se à imagem e semelhança de Deus, ou, ainda estando identificado com o eu corpo, tenta tornar o personagem, o eu psicólogo, à imagem e semelhança de Deus?

É importante aceitar que a Verdade não pode ser dita, sentida ou demonstrada através da imagem na ilusão.

Pode somente ser demonstrada na mente, pelo observador que aceita o Espirito Santo como o tomador de decisão, e libera-se da ideia de um eu fazendo coisas na forma.

Até mesmo o pensamento de que estamos fazendo coisas para Deus no mundo é ilusão, especialismo.

“Vou aceitar a minha parte no plano de Deus para a salvação” é na mente e jamais na forma.

Ao contrário estaremos tornando a forma real.

Vou aceitar a minha parte no plano de Deus para a salvação mudando a identificação de existência.

“Sou o próprio Filho santo de

Deus.”

Inspiração - Um Curso em Milagres.

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