LIÇÃO 212

Revisão da Lição 192

Eu não sou um corpo. Eu sou livre. Pois ainda sou como Deus me criou.

(192) Tenho uma função que Deus quer que eu cumpra.

Busco a função que me libertará de todas as vãs ilusões do mundo. Só a função que Deus me deu pode oferecer a liberdade. Busco apenas essa função e só essa aceitarei como a minha.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre. Pois ainda sou como Deus me criou.

A função do observador é o perdão. A função do Filho de Deus, o Cristo, é Ser a imagem e semelhança de Deus na Totalidade.

O observador é a parte do fragmento da consciência unificada separada que não aplica mais como existência os pensamentos da culpa medo e punição da sua fonte. E tem como função o perdão através do tomador de decisão por Deus, o Espírito Santo.

Já a função do Cristo, o Filho de Deus, permanece sendo cumprida, imutável desde a sua criação: completar o Deus Pai em um fluxo ininterrupto de Amor.

O perdão liberta a consciência em toda a ideia de espaço tempo.

Nesta revisão, Jesus relembra o observador da Vontade de Deus para o seu Filho. E relembra também que para o Filho, a única vontade é Ser a imagem e semelhança da sua Fonte Criadora. E por isso Deus enviou o Espírito Santo como resposta à ideia de separação da Fonte Criadora.

“Tenho uma função que

Deus quer que eu cumpra”: perdoar a minha ideia de ser uma vida em um corpo. Uma existência parodiando a vida.

“Tenho”, o observador, a função de perdoar a ideia de existência à parte de Deus.

Pois essa função conduzirá a consciência a única função que Deus concedeu ao seu Filho.

Portanto, observe o posicionamento da sua consciência neste instante: perdoando ou espiritualizando a imagem?

Queremos reconhecer-se a imagem e semelhança de Deus, ou tornar o personagem, o eu psicológico, a imagem e semelhança de Deus?

“Tenho uma função que

Deus quer que eu cumpra.”

Somos relembrados hoje também que o perdão é a função que o observador deve cumprir para acessar a percepção verdadeira sobre todas as coisas.

O perdão é um símbolo para a visão alinhada ao sistema de pensamento verdadeiro, a Resposta de Deus ao efeito do sonho.

“Tenho uma função que

Deus quer que eu cumpra.”

Os pensamentos, desejos e ações moldam o que parece estar a frente.

O observador que não perdoa a ideia equivocada de existência, projeta sobre si próprio e sobre o mundo a culpa, o medo e a punição.

A projeção da lugar à percepção.

Tudo o que parece estar por vir, já está aqui na percepção de existência do observador, e não lá.

Tudo é sempre aqui, todo o tempo é um instante: a reencenação da separação ou o perdão.

Mas, para o observador distraído da única existência, apegar-se aos pesares é mais valoroso do que perdoá-los.

“Tenho uma função que

Deus quer que eu cumpra.”

Inspiração - Um Curso em Milagres.

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