LIÇÃO 218

“Eu não sou um corpo. Eu sou livre. Pois ainda sou como Deus me criou.”

Revisão da Lição 198

“Só a minha condenação me fere.”

A condenação não é apenas a ideia de um “eu” culpando um outro no mundo.

A aparente experiência mundana de corpos já é reflexo da condenação real no nível da consciência.

Condenar é identificar-se com a separação.

A condenação parece ser experienciada no nível metafísico (antes do físico) através da consciência que surge para tornar-se ciente do efeito do pensamento de separação.

A consciência vê-se limitada, e por isso condena a sua visão da Totalidade, pensando estar fora do Todo.

No entanto, a metafísica de Um Curso Em Milagres sempre fala da separação/condenação num sentido de que nunca aconteceu e é impossível.

Mas, por que, então, a experiência da percepção (separação) parece ser tão real?

Porque é sustentada através do fragmentos de consciência que ainda pensam ver um mundo e existir em um mundo de maneira individual.

Os olhos e os ouvidos do corpo são uma das ferramentas que mais distorcem a visão e sustentam a separação. Pois tudo é percebido de maneira separada, e assim a condenação parece ser real, mesmo não sendo.

Enquanto a percepção de existência for associada ao ver e ouvir através dos sentidos físicos não há compreensão da verdadeira Realidade que permanece intocada.

Dá-se por conta disso, a importância de aceitação da base desta revisão:

“Eu não sou um corpo. Eu sou livre. Pois ainda sou como Deus me criou”.

A maneira de compreender que a condenação é impossível não está somente em aceite deixar de projetar a ideia de culpa no outro, mas em aceite que nunca houve uma consciência para interpretar a existência em partes separadas.

Nessa aceitação a ideia de condenar a si mesmo acaba.

Inspiração - Um Curso Em Milagres

Para participar dos estudos ao vivo é só entrar em nosso grupo de WhatsApp pelo link:

https://chat.whatsapp.com/BHFoqXLc1U02FDHKSkMpUY

https://go.hotmart.com/K94726020D