LIÇÃO 247

“Sem perdão, ainda serei cego.”

“O pecado é o símbolo do ataque. Contempla-o em qualquer lugar e eu sofrerei.

Pois o perdão é o único meio pelo qual a visão de Cristo vem a mim.

Que eu aceite o que a Sua visão me mostra como a simples verdade e estarei completamente curado.

Irmão, vem e deixa-me olhar para ti. A tua beleza reflete a minha. A tua impecabilidade é a minha. Tu estás perdoado e eu também junto contigo.

É assim que quero olhar para todos hoje. Os meus irmãos são Teus Filhos. A Tua Paternidade os criou e os deu a mim como parte de Ti e também do meu próprio Ser.

Hoje eu honro a Ti através deles e assim espero neste dia reconhecer o meu Ser.”

“Sem perdão, ainda serei cego.”

O pecado, que é a separação, é o símbolo do ataque. Percebendo-o em qualquer lugar eu sofrerei com as minhas próprias interpretações guiadas pelas vontades das minhas crenças de indivíduo.

Pois, estamos sempre buscando testemunhas que imaginativamente colaboram ou depõem contra nossos planos separados de paz.

O pecado é o símbolo do sistema de pensamento da mente equivocada da sua realidade. O símbolo do ataque.

Pois, é através da ideia de separação que a percepção equivocada nos conduz a projetar sobre os outros, e assim perceber erros, falhas, incoerências.

As nossas expectativas separadas conduzem ao ataque.

“Sem perdão, ainda serei cego.”

O corpo não abriga o Filho de Deus. O corpo é a materialização da ideia de separação.

Ao aceitar que a única Criação de Deus é unidade, observa-se a verdade separada da ilusão.

Escolhe-se, então, a percepção correta, a visão do Espírito Santo sobre toda a ilusão.

A visão do corpo, então, é conduzida ao perdão completo. Aceita-se desaparecer, desvanecer no Espírito Santo.

A lição de hoje segue a intenção da lição anterior: “Amar o meu Pai é amar o Seu Filho.”

Amar a Deus é amar o Seu Filho, unindo-me com todas as suas partes representadas além das formas que expressam a vida. E que relembram que a única Criação de Deus é Cristo.

Pois, o perdão é o único meio pelo qual a visão de Cristo vem a mim.

“Sem perdão, ainda serei cego.”

“A Tua Paternidade os criou e os deu a mim como parte de Ti e também do meu próprio Ser.“

Aqui, Jesus não está santificando os separados, ou abençoando a ilusão. Ele está simbolizando a unidade da sua Criação em única instância no fluxo da Mente compartilhada na Totalidade.

Sem aceitar a Expiação e o reposicionamento de existência ainda estamos chamando as vontades dás nossas crenças e as suas percepções e projeções sobre o roteiro do ego de visão.

Ao soltar os julgamentos equivocados de existência veremos pela mente certa, o Espírito Santo.

Ao contrário disso, confunde-se o corpo — a morte como a vida — e o prazer e a satisfação de uma autoria ilusória de vida como a paz.

“Sem perdão, ainda serei cego.”

Eu estou cego à verdade da única realidade.

Ao julgar qualquer parte da forma, exclui-se a si próprio e a todos da unidade.

No entanto, através do perdão, da-se uma interpretação diferente ao que se percebe.

“Sem perdão, ainda serei cego.”

Onde está a sua fé?

O que é o mundo?

“O mundo é falsa percepção. Nasceu do erro e não deixou a sua fonte. Ele deixará de existir quando o pensamento que lhe deu origem deixar de ser apreciado.”

“Sem perdão, ainda serei cego.”

Jesus, em sua trajetória histórica, demonstrou ser o nosso símbolo máximo de perdão. Ele demonstrou e agora demonstra novamente em sua metafísica que o mundo é ferramenta para uma única meta.

Mesmo assim, ainda insistimos em nos prender aos conceitos do perdão, interpretados e apresentados muitas vezes equivocados através das nossas limitações e a pequenez que insistimos em nos localizar perante a Totalidade.

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