LIÇÃO 253

“Quem rege o universo é o meu Ser.”

A consciência é um atributo de foco da mente. Ou de outra forma dizendo, do sistema de pensamento que se auto-impõe e escolhe para autoreconhecer-se existindo. Auto-identificar-se como um ser.

E assim, a consciência buscará testemunhas para tornar-se ciente da existência a qual identifica-se, e escolhe aprender e ensinar para si mesma: escolhendo sempre pela separação ou a realidade, a Totalidade com Deus.

É desta forma que se colocará diante formas de pensar ressonantes. Suas testemunhas no sistema de pensamento que escolheu como guia da sua percepção.

E aqui na ilusão de tempo e espaço, terá sempre o ego, o pecado — a mente errada — separação, ou a mente certa — o Espírito Santo — a unidade da única Criação de Deus, a visão de Cristo.

“É impossível que algo venha a mim sem que eu próprio o tenha chamado.

Mesmo nesse mundo, sou eu que governo o meu destino. O que acontece é o que eu desejo. O que não ocorre é o que eu não quero que aconteça. Isso eu tenho que aceitar.“

“Quem rege o universo é o meu Ser.”

“Eu reino sobre a minha mente, onde só eu devo reinar”.

Nesta declaração, o Ser que reina é Cristo, e não a personalidade, o eu psicológico.

E o universo ao qual Jesus se refere é o universo do espírito. A mente de Deus compartilhada entre a Fonte Criadora e o fluxo do Amor eterno, na eternidade.

Aqui, está estabelecida a relação indissolúvel de Causa e Efeito entre o Pai e Filho.

Simbolicamente, Jesus nos diz aqui que a Criação de Deus está antes de qualquer imaginação de existência à parte da Sua Fonte Criadora.

O Ser real reina: não é uma referência a superioridade para o autoconceito ou para a personalidade. Pois, de dentro da dualidade, a consciência que imagina como existência o autoconceito irá interpretar assim.

Para haver algo superior é preciso algo que represente o inferior. E então, imagina que antes estava se sentindo inferior e que Jesus agora está lhe concedendo um poder.

Essa lição não é sobre isso, não é sobre espiritualizar o eu na ilusão.

Ilusões são sem significado. Essa declaração diz:

“Antes de todas as ilusões, Eu Sou, porque Deus É. E tudo que É não pode Ser à parte Dele.”

Novamente Jesus é enfático, a única meta é desistir de insistir em querer existir à parte de Deus.

“Quem rege o universo é o meu Ser.”

Portanto, o observador está sempre diante de uma escolha. Embora em única instância não haja nenhuma escolha.

Pois, a percepção de escolha é meramente a lembrança do relembrar-se da sua inexistência aceitando a única existência verdadeira, à imagem e semelhança de Deus.

No entanto, parece-se poder escolher entre o universo físico, o corpo e o mundo como existência, os reflexos do pecado e separação, ou a Totalidade, o ilimitado através da aceitação do Espírito Santo, a mente corrigida.

Para os separados, o autoconceito é o governante do mundo. E então, usará a personalidade como serva de seus desejos e vontades.

Mas, é o observador que escolhe entre a mente errada ou a corrigida.

“Eu sou responsável pelo que vejo. Eu escolho os sentimentos que experimento e eu decido quanto à meta que quero alcançar. E todas as coisas que parecem me acontecer eu as peço e as recebo conforme pedi.”

E isso vale para todos os aspectos da percepção ilusória que chamo de “a minha vida”.

Tudo, eu escolho sem exceção: gênero, família, estrutura física, raça e etc.

O meu Ser, que rege o universo, é apenas a Tua Vontade em perfeita união com a minha, que só pode concordar alegremente com a Tua, para que possa estender-Se a Si Mesma.”

“Quem rege o universo é o meu Ser.”

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