LIÇÃO 266

"O meu Ser santo habita em ti, Filho de Deus."

Percebam que nesta declaração Jesus usa "Filho de Deus" em maiúsculo, porque está referindo-se a Cristo.

Ele está convidado o observador a não distrair-se com as formas às quais pode deparar-se ao longo da jornada de reposicionamento de consciência de existência.

O convite é conectar-se com a unidade além das formas animadas ou inanimadas no roteiro do ego.

Perceber os corpos com a mente certa, percebendo a unidade além da limitação dos corpos.

"Pai, Tu me deste todos os Teus Filhos para serem meus salvadores e meus conselheiros naquilo que vejo; os portadores da Tua santa Voz para mim."

E aqui, quando Jesus usa "Tu me deste todos os Teus Filhos”, não é uma referência aos 8 bilhões de “eus psicológicos", os avatares das consciências que transitam pelo roteiro.

Uma vez mais é uma referência à santidade garantida por Deus além das imagens, além das formas, além dos limites inventados no roteiro do pensamento de separação.

Jesus novamente nos ensina a fonte do desaparecimento do universo. A decisão do observador em buscar a unidade e a Totalidade com a Fonte Criadora, além da ideia de mundo.

E Ele declara:

"Neles, Tu estás refletido e neles Cristo olha de volta para mim, a partir do meu Ser. Que o Teu Filho não esqueça o Teu santo Nome. Que o Teu Filho não esqueça a sua Fonte santa. Que o Teu Filho não esqueça que o seu Nome é o Teu."

Que a percepção verdadeira conduza a mente certa.

Ou seja, que o observador aceite o sistema de pensamento do Espírito Santo como a sua única forma de pensar.

Que o observador não esqueça a Fonte Criadora da vida como a sua única realidade. Cristo é a sua única existência.

"Neste dia, entramos no Paraíso, invocando o Nome de Deus e o nosso próprio nome, reconhecendo o nosso Ser em cada um de nós, unidos no santo Amor de Deus.

Quantos salvadores nos foram dados por Deus!

Como é possível perdermos o caminho para Ele, se Ele encheu o mundo com aqueles que apontam em Sua direção e nos deu a vista para olharmos para eles?"

“Tu te identificarás com aquilo que pensas ser a tua segurança. O que quer que seja, acreditarás que és um com ela. A tua segurança está na verdade e não em mentiras. A tua segurança é o amor. O medo não existe. Identifica-te com o amor e estás seguro. Identifica-te com o amor e estás em casa. Identifica-te com o amor e achas o teu Ser.”

Sabemos que Deus não conhece o mundo, e muito menos Cristo sabe para que serve qualquer símbolo à separação contido na ideia de tempo e espaço.

Nesta expressão, Jesus conta com o discernimento do observador para não se equivocar diante das imagens, dos corpos.

Mantendo-se ciente da sua função como seta ao perdão e ao milagre, a correção na mente.

Deus não atua ou intervêm no roteiro de culpa, medo e punição do pensamento da separação, ao qual chamamos de mundo.

Deus não distribuiu corpos pelo mundo para ajudar outros corpos.

Jesus apenas nos ensina a usar todas as formas como lembretes da indivisibilidade da Criação de Deus. Usando o

Espírito Santo como ponto de encontro da realidade verdadeira.

Em única instância, nem há nada a perdoar. Para nós, os separados, é apenas um símbolo para relembrar que: Cristo nunca deixou a mente de Deus. Cristo, o único Filho de Deus, não sabe de ilusões.

Inspiração - Um Curso em Milagres.

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