Me Imaginando Humano, e Agora?

Lição 282 - Hoje eu não terei medo do amor. (UCEM)


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LIÇÃO 282


”Hoje eu não terei medo do amor.”


Aqui é preciso lembrar que para a metafísica de Jesus, medo é separação.


O medo que o corpo sente, é subjacente à consciência identificada com a separação e que escolhe o autoconceito como o tomador de decisão por acreditar-se desamparada pelo fato ilusório da separação de Deus.


O medo no mundo é apenas o efeito do medo da aniquilação que a consciência imagina como punição por ter usurpado o poder de Deus.


Mas, a verdade corrige todo o erro de percepção. E é isso que nos é trazido nesta lição de hoje.


Aceitar o Espírito Santo, a Resposta de Deus ao efeito da separação como a nossa forma de pensar e de reinterpretar o mundo, libera os fragmentos da separação, o eu no mundo de todo o medo.


Hoje, não negarei mais a unidade e a imutabilidade da Criação de Deus.


Primeiramente, então, é preciso determinar-se a despertar para o fato de que nós (os separados, imagens no mundo) não somos a Criação de Deus.


Somos a encarnação do medo, ilusões do medo tentando proteger-se da fonte que fomos feitos para sustentar o medo, a ideia de separação.


Tentamos resolver os nossos medos imersos na identificação com o medo.


Então, observe: o quanto queremos não sentir medo tentando melhorar as nossas expectativas sobre o roteiro do medo? Mudando cenas, melhorando o eu psicológico, garantindo a segurança através de coisas, pessoas e circunstâncias, esperando que o medo desapareça?


Para resolver todo o medo é preciso corrigir a percepção de existência.


Só Cristo é a Criação da Fonte e permanece na Totalidade, livre de toda a ideia de ataque. O restante é ilusório e sem significado, inclusive o eu e o você.


O maior medo da consciência identificada com o autoconceito como o tomador de decisão, um eu psicológico fazendo um processo para um dia tornar-se Cristo, não é os seus limites autoimpostos pela identificação com o medo.


O autoconceito tem medo de aceitar-se e reconhecer-se infinitamente e imutavelmente à imagem e semelhança de Deus.


É a nossa Grandeza, e não a pequenez da personalidade, que nos amedronta.


Sentir-se inferior à Deus nos iguala na frequência dos nossos apegos, amores e aos especialismos que mantemos com a nossa autoimagem e as outras imagens que usamos para sustentar o eu falso.


Não há ameaças ao autocontrole da personalidade na grandiosidade da pequenez, pois assim os outros não se sentirão inseguros ao nosso lado.


O nosso maior medo a ser transcendido é o da retaliação da autoimagem por, indubitavelmente, aceitarmos a irrealidade de qualquer ideia de existência além do Cristo.


Hoje, aceito como a minha existência o sistema de pensamento do Espírito Santo.


O que sou “eu”? “Eu” não sou. Cristo É.


“Hoje eu não terei medo do amor.”


O medo, então, se resume no fato de que: se não há mundo à parte da Fonte Criadora, como eu faço para confirmar esse eu que eu quero espiritualizar aqui?


Nosso medo não é de que o mundo vá nos ferir, mas o fato de que não há mundo.


Isso significa que não existe “eu”, mas apenas Deus e Cristo, onde nenhuma identidade individual pode existir.


Escolher o Amor é escolher aceitar que não há um eu aqui fazendo nada. Escolher o Amor é escolher contra a imaginação de existir.


Novamente, o observador é lembrado do poder da escolha.


A declaração anterior diz:


”Nada pode me ferir, exceto os meus pensamentos.”


E, novamente, o convite é a escolha de não identificar-se com a fonte do medo, aceitando-se parte do Amor, da unidade.


O medo do Amor de Deus é uma decisão que tomamos de tentarmos localizar a Criação de Deus em formas.


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