LIÇÃO 285

”Hoje a minha santidade brilha luminosa e clara.”

Estamos diante de uma oração de autoreconhecimento.

A meta com essa oração é não equivocar-se diante das oportunidades de projeções do roteiro.

O significado do roteiro é o reflexo do sistema de pensamento que o observador torna-se ciente para definir o seu eu e a sua existência.

Ciente da separação, estará inconsciente da Realidade compartilhada com Deus através do Cristo.

O objetivo, hoje, é fortalecer o perdão como a visão do observador sobre os convites à culpa estabelecidos pelo roteiro de culpa, medo e punição do sistema de pensamento de separação.

A experiência dessa lição é utilizar todas as distrações da realidade estabelecidas pelo roteiro para refletir sobre elas o sistema de pensamento da mente corrigida.

O mundo ao qual cada um percebe é o reflexo do conteúdo do sistema do pensamento que o observador escolheu para auto-identificar-se.

Não há desafio, angústia ou aborrecimento que esteja diante do eu psicológico que não seja pré-estabelecido pelo roteiro do sistema de pensamento que o observador escolhe.

Na lição 253, Jesus diz:

“É impossível que algo venha a mim sem que eu próprio o tenha chamado.

Mesmo nesse mundo, sou eu que governo o meu destino.

O que acontece é o que eu desejo. O que não ocorre é o que eu não quero que aconteça. Isso eu tenho que aceitar.

Pois assim sou conduzido para além desse mundo, para as minhas criações, filhas da minha vontade, no Céu onde o meu Ser santo habita com elas e com Aquele Que me criou.”

Podemos sempre escolher outra vez.

Notando o sistema de pensamento que, como observador, decido refletir sobre tudo o que se apresenta diante do avatar na forma.

Não pedimos Luz ao Espírito Santo, ou que Ele ilumine os nossos pensamentos.

Apenas reconhecemos que, em única instância, a Criação de Deus, o Cristo, é como Ele mesmo, e então, escolhemos refletir a Luz da Criação unindo-se em pensamento ao Espírito Santo.

A prática não é apelar ao Espírito Santo como um salvador, mas como uma nova forma de interpretar as nossas projeções sobre o roteiro da separação.

Não é pedir ajuda, é Ser a própria solução.

“Hoje a minha santidade brilha luminosa e clara.”

Não é uma declaração para que o eu falso sinta-se protegido, inspirado, cuidado ou especial.

Essa declaração é uma afirmação de confiança e certeza no Verbo de Deus.

Cristo é a Criação de Deus e qualquer ideia de realidade ou existência separada da Fonte Criadora é sem significado.

“Hoje a minha santidade brilha luminosa e clara.”

Hoje soltamos o ser falso, descansando a percepção do observador no tomador de decisão pela realidade, o Espírito Santo.

Sendo assim, o observador conduz o eu psicológico à Luz da Verdadeira existência.

Lembrando que Luz é conhecimento. E a auto-observação conduzida à imutabilidade de Cristo permite que a mente certa corrija a percepção de existência da consciência.

“Hoje a minha santidade brilha luminosa e clara.”

Uma vez mais o convite é proteger a Expiação em nossa decisão pela realidade.

Desta forma, o observador alinha-se com a imutabilidade da Criação de Deus ao invés das interpretações do sistema de pensamento de separação.

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