Quarentena – o que geralmente acontece é o chamado distanciamento social. Esse distanciamento pode ser mais brando ou mais extremo, dependendo do contexto. O Ministério da Saúde classifica essa estratégia em dois subtipos: o Distanciamento Social Ampliado (DSA) e o Distanciamento Social Seletivo (DSS).
O Distanciamento Social Seletivo (DSS) é o mais brando: defende que apenas pessoas do grupo de risco sejam isoladas e que o resto da população viva normalmente, seguindo alguns protocolos de higiene. Apesar de representar danos menores à economia, não é tão efetivo no combate à doença, já que “os grupos vulneráveis continuarão tendo contato com pessoas infectadas assintomáticas ou sintomáticas, o que torna mais difícil o controle”, explica o Ministério da Saúde em boletim epidemiológico. O DSS é chamado popularmente de isolamento vertical.
Já o Distanciamento Social Ampliado (DSA) envolve o fechamento de escolas e estabelecimentos, a proibição de aglomerações e a paralisação da maior parte da atividade econômica não-essencial. A população é aconselhada a ficar em casa e sair somente para o essencial. Essa estratégia, conhecida também como isolamento horizontal, é mais eficiente em combater a propagação do vírus, mas tem sérios impactos na economia. Agora o que é o Lockdown?
O lockdown, por sua vez, é o próximo passo nessa escala, ainda mais restrito que o isolamento horizontal adotado atualmente. Nele, a população só é autorizada a sair de casa para serviços essenciais, e pode haver até o uso de força policial para se certificar que a medida esteja sendo cumprida (ou seja, um policial pode te parar na rua para garantir que você só está mesmo indo ao mercado). Além disso, certas áreas são totalmente isoladas e pode haver bloqueio de estradas e controle do trânsito para evitar a circulação de pessoas entre bairros ou cidades.