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LPOP ep. 38 - Nº de americanos que acreditam na igualdade de gênero sobe de 35% para 86% em sete décadas

07.24.2019 - By pedroPlay

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Nº de americanos que acreditam na igualdade de gênero sobe de 35%

Estudo analisou respostas de 30 mil residentes dos EUA e mostra que as mulheres tendem cada vez mais a ser vistas como tão competentes e iguais aos homens.

Subiu o número de americanos que acredita na igualdade de gênero. Em sete décadas, a percepção sobre igualdade entre homens e mulheres saltou de 35% para 86%, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira (18) pela revista "American Psychologist".

"Identificamos mudanças dos papéis sociais, desafiando as ideias tradicionais de que os estereótipos de homens e mulheres são fixos. Como os papéis foram mudando, mudaram-se também as impressões", disse em nota Alice Eagly, autora do estudo.

O levantamento analisou, ao todo, 16 pesquisas de opinião publicadas durante as sete décadas. Foram feitas enquetes com mais de 30 mil residentes dos EUA.

Algumas coisas não mudam

Apesar da crescente percepção de igualdade de gêneros, não foi identificada uma mudança na percepção de características "masculinas" e "femininas". A pesquisa não vê mudanças significativas no entendimento de que mulheres seriam mais sensíveis e homens, mais ambiciosos e agressivos.

"Observar as diferenças nos papéis esperados tanto para mulheres quanto para homens faz com que as pessoas atribuam diferentes características a eles. Os estereótipos de gênero refletem a posição social de ambos", diz a pesquisadora.

Mercado de trabalho

Para Eagly, a mudança da percepção sobre as competências estaria relacionada, em parte, às transformações sociais facilitadas pelo mercado de trabalho. A participação das mulheres na força laboral aumentou de 32% em 1950 para 57% em 2018, enquanto a participação masculina caiu de 82% para 69%.

"As mulheres também estudam mais. Há mais mulheres na graduação, no mestrado e no doutorado. diz Eagly. "Mas elas passam aproximadamente duas vezes mais tempo cuidando da casa e dos filhos que os homens."

Segundo o estudo, impressão favorável sobre a competência está diretamente relacionada ao trabalho e aos estudos, mas a segregação dos trabalhos domésticos é responsável pelo entendimento de que mulheres são menos ambiciosas e mais doces que os homens.

A pesquisadora explica que é por conta desta percepção que as trabalhadoras costumam ocupar posições que não exigem comportamentos analíticos, matemáticos e técnicos, consideradas no imaginário popular como mais "masculinas".

Source: G1

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