Reconhecido como patrimônio cultural imaterial de Fortaleza desde 2015, o maracatu é expressão viva da cultura afro-brasileira no Nordeste há pelo menos três séculos. Tão viva e tão importante, que em 2003 nascia mais um grupo de maracatu no Ceará: o Maracatu Nação Pici, o primeiro formado dentro de uma escola pública em Fortaleza. Para homenagear o grupo e ao mesmo tempo provocar o debate sobre a interculturalidade do Maracatu, a preservação deste patrimônio e o racismo cultural, o brincante e pesquisador Caio César Lima Vidal produziu o documentário "Maracatu Nação Pici: 18 anos de manifestação relacional com a cidade de Fortaleza". O trabalho também rendeu intervenções urbanas que relacionam o maracatu às rotas que cruzaram o deserto do Saara e consolidaram o comércio escravagista no mundo. Pra falar sobre esse tema, contamos com a participação de: > Caio César Lima Vidal é pesquisador, produtor cultural e brincante no Maracatu Nação Pici. É também graduando do curso de Licenciatura em Teatro no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará; e integrante do Grupo Meio Fio de Pesquisa e Ação (IFCE). -- > Foto da capa: Arquivo Maracatu Nação Pici
> Produção: Raquel Dantas
> Apresentação: Carolina Areal