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Quem pede recebe.
Pois todo o que pede, recebe; o que busca encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Mateus 7:8
Vim de uma família complicada. Meu pai havia deixado a esposa com três filhas, e minha mãe tinha sido abandonada com dois filhos: um menino e uma menina. Meu pai era alcoólatra, violento e abusivo. Os dois se juntaram, e eu nasci nessa triste realidade. Diziam ser católicos, mas não iam à igreja. Tínhamos muito preconceito com crentes.
Quando completei nove anos, minha mãe me levou para a igreja a fim de receber o curso de catecismo. Quando terminei o curso, recebi um roupão de cetim e um cordão grosso. Estava voltando para casa com esse roupão nas mãos. Em minha cabecinha de criança, fiz uma pergunta silenciosa: “Qual será a religião verdadeira?”
Quando cheguei em casa, encontrei um folheto em cima da mesa. Perguntei à minha mãe o que era aquilo, e ela respondeu que não sabia. Tudo indica que alguém havia deixado embaixo da porta. Deus tinha respondido à minha pergunta!
Peguei o folheto e vi que era um convite para o cinema do bairro. Fiquei feliz, pois achei que teria o privilégio de ver um filme, algo que só acontecia quando o vizinho pedia para eu levar a filha dele ao cinema e pagava a minha entrada.
O convite informava que haveria uma semana inteira de programas. Quando chegou o primeiro dia, avisei minha mãe que eu iria ver o programa, mas ninguém quis ir comigo.
Fui recebida na porta do cinema com muito carinho – coisa que eu não tinha em casa. No início do programa, contavam histórias para crianças com figuras na tela.
Quando terminou a semana, fui convidada para conhecer a igreja do bairro. Era a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ninguém da minha família se interessou pela igreja. Mesmo assim, eu continuei indo. Todas as noites em que eu ia à igreja, meu pai trancava a porta e não me deixava entrar quando eu voltava. O ancião da igreja me acompanhava para pedir que meu pai me deixasse entrar. Eu sempre era ameaçada por meu pai.
Aos dez anos, pedi o batismo e fui batizada. Hoje, após 58 anos, continuo firme na minha fé, assim como toda a minha família, filhas e netos. Meu pai e minha mãe, que já são falecidos, também aceitaram o Senhor.
Em meu coração, só tenho gratidão a Deus por ter me alcançado. Esperto ver Jesus em breve!
Juliana Barretto
By Othoni Vinícius de PaulaQuem pede recebe.
Pois todo o que pede, recebe; o que busca encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Mateus 7:8
Vim de uma família complicada. Meu pai havia deixado a esposa com três filhas, e minha mãe tinha sido abandonada com dois filhos: um menino e uma menina. Meu pai era alcoólatra, violento e abusivo. Os dois se juntaram, e eu nasci nessa triste realidade. Diziam ser católicos, mas não iam à igreja. Tínhamos muito preconceito com crentes.
Quando completei nove anos, minha mãe me levou para a igreja a fim de receber o curso de catecismo. Quando terminei o curso, recebi um roupão de cetim e um cordão grosso. Estava voltando para casa com esse roupão nas mãos. Em minha cabecinha de criança, fiz uma pergunta silenciosa: “Qual será a religião verdadeira?”
Quando cheguei em casa, encontrei um folheto em cima da mesa. Perguntei à minha mãe o que era aquilo, e ela respondeu que não sabia. Tudo indica que alguém havia deixado embaixo da porta. Deus tinha respondido à minha pergunta!
Peguei o folheto e vi que era um convite para o cinema do bairro. Fiquei feliz, pois achei que teria o privilégio de ver um filme, algo que só acontecia quando o vizinho pedia para eu levar a filha dele ao cinema e pagava a minha entrada.
O convite informava que haveria uma semana inteira de programas. Quando chegou o primeiro dia, avisei minha mãe que eu iria ver o programa, mas ninguém quis ir comigo.
Fui recebida na porta do cinema com muito carinho – coisa que eu não tinha em casa. No início do programa, contavam histórias para crianças com figuras na tela.
Quando terminou a semana, fui convidada para conhecer a igreja do bairro. Era a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ninguém da minha família se interessou pela igreja. Mesmo assim, eu continuei indo. Todas as noites em que eu ia à igreja, meu pai trancava a porta e não me deixava entrar quando eu voltava. O ancião da igreja me acompanhava para pedir que meu pai me deixasse entrar. Eu sempre era ameaçada por meu pai.
Aos dez anos, pedi o batismo e fui batizada. Hoje, após 58 anos, continuo firme na minha fé, assim como toda a minha família, filhas e netos. Meu pai e minha mãe, que já são falecidos, também aceitaram o Senhor.
Em meu coração, só tenho gratidão a Deus por ter me alcançado. Esperto ver Jesus em breve!
Juliana Barretto