Você ouve EVA antes de vê-lo. Um ruído lhe dá as boas vindas quando você entra na sede da Automata, uma startup sediada em Londres. Deparo-me com um braço robótico realizando um complexo conjunto de movimentos: seis articulações girando em uma sequência para colar uma etiqueta em um pacote. Esse é EVA. Por meses a fio, o robô vem fazendo esses movimentos sem parar para testar sua confiabilidade. Espalhadas pelo escritório e pela oficina, há mais de uma dúzia de outras unidades de EVA, algumas sendo desmontadas pelos engenheiros, outras aguardando testes. Esse braço robótico foi concebido pelo ex-arquiteto Suryansh Chandra e de seu sócio Mostafa Elsayed. "Começamos com a intenção de democratizar a robótica, de tornar a automação disponível e acessível a tantas pessoas quanto necessário", diz Chandra. Eles apostam que existem milhares, senão milhões, de empresas menores cujas atividades requerem tarefas repetitivas. No entanto, muitas delas não podem comprar um grande robô industrial. Com o barateamento dos custos, o EVA pode ser vendido por 8 mil libras (R$ 45 mil).
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