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Or
No dia que me vires na miséria,
Paupérrimo, roto, desgraçado,
A implorar de porta em porta
A esmola que conforta,
Há de esclamar:
"Coitado..."
No dia em que me vires na miséria,
Quse rastejando a teus pés,
Pobre, caminhando pelo mundo,
Quase sem vida, quase moribundo,
Hás de perguntar:
"Quem és?..."
No dia em que me vires na miséria,
Implorando quase já sem voz,
Esqálido, me sustendo a custo,
Vais reconhecer-me e com susto,
Hás de te lembrar:
Quem fomos nós..?!
Poesia de Nêodo Noronha Dias
Voz de Joaquim de Paula
Música: La Puñalada
No dia que me vires na miséria,
Paupérrimo, roto, desgraçado,
A implorar de porta em porta
A esmola que conforta,
Há de esclamar:
"Coitado..."
No dia em que me vires na miséria,
Quse rastejando a teus pés,
Pobre, caminhando pelo mundo,
Quase sem vida, quase moribundo,
Hás de perguntar:
"Quem és?..."
No dia em que me vires na miséria,
Implorando quase já sem voz,
Esqálido, me sustendo a custo,
Vais reconhecer-me e com susto,
Hás de te lembrar:
Quem fomos nós..?!
Poesia de Nêodo Noronha Dias
Voz de Joaquim de Paula
Música: La Puñalada