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Naquela manhã a aldeia acordou com o tilintar aflito dos sinos da igreja que anunciavam mais uma morte. O morto, a quem a memória não lembra o nome, vamos chamá-lo de Adolfo. As ruas logo se entristeceram e a sua esposa afundada num pranto, logo se apressou a contratar uma carpideira para que a morte do marido fosse devidamente chorada. Uma carpideira das boas, dessas que não prolongavam silêncios e soltavam lágrimas de sal. Pagava-se, tinha de chorar!
Ficha Técnica
Voz: Dennis Xavier
Escrito por: Dennis Xavier
Fontes: Asdrúbal Gomes - Recolhido em junho de 2022, Freguesia do S. João de Lourosa
Edição de som: Nuno Rato
Produção: No Fio da Palavra
Naquela manhã a aldeia acordou com o tilintar aflito dos sinos da igreja que anunciavam mais uma morte. O morto, a quem a memória não lembra o nome, vamos chamá-lo de Adolfo. As ruas logo se entristeceram e a sua esposa afundada num pranto, logo se apressou a contratar uma carpideira para que a morte do marido fosse devidamente chorada. Uma carpideira das boas, dessas que não prolongavam silêncios e soltavam lágrimas de sal. Pagava-se, tinha de chorar!
Ficha Técnica
Voz: Dennis Xavier
Escrito por: Dennis Xavier
Fontes: Asdrúbal Gomes - Recolhido em junho de 2022, Freguesia do S. João de Lourosa
Edição de som: Nuno Rato
Produção: No Fio da Palavra