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Freud utiliza um brinquedo infantil — o bloco mágico — como metáfora para explicar o funcionamento do sistema percepção-consciência (PCP-CS). Ele compara a mente consciente a esse dispositivo que permite registrar e apagar informações: uma superfície plástica transparente sobre uma folha de cera que retém traços escritos quando a superfície é pressionada. Freud destaca que, como o bloco, nossa mente precisa manter a capacidade de receber novos estímulos (como a camada superior) sem se sobrecarregar, ao mesmo tempo em que armazena traços duradouros (na camada inferior), propondo assim uma visão sofisticada da relação entre percepção, memória e consciência.
Esse artigo se encontra no volume 16 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
Freud utiliza um brinquedo infantil — o bloco mágico — como metáfora para explicar o funcionamento do sistema percepção-consciência (PCP-CS). Ele compara a mente consciente a esse dispositivo que permite registrar e apagar informações: uma superfície plástica transparente sobre uma folha de cera que retém traços escritos quando a superfície é pressionada. Freud destaca que, como o bloco, nossa mente precisa manter a capacidade de receber novos estímulos (como a camada superior) sem se sobrecarregar, ao mesmo tempo em que armazena traços duradouros (na camada inferior), propondo assim uma visão sofisticada da relação entre percepção, memória e consciência.
Esse artigo se encontra no volume 16 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.