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Epístola de Paulo aos Gálatas
Análise
Paulo escreveu essa epístola aos seus convertidos gálatas, algum tempo entre 48 e 58 d.C. Os mestres cristãos - judaizantes tinham procurado fazer os gálatas se voltarem contra Paulo e convencerem-nos de que, como gentios, precisavam ser circuncidados (5:2-6; 6:12-15) e observar o ritual da lei (4.10) a fim de serem salvos. Nessa carta, Paulo vindica a sua autoridade como expositor do evangelho, e condena a posição dos judaizantes como um legalismo anticristão.
Os crentes, quer judeus quer gentios, conforme Paulo argumenta, desfrutam em Cristo de uma completa salvação. Foram justificados (3:6-9), adotados (4:4-7), renovados (4.6; 6.15) e feitos herdeiros de Deus segundo as promessas do pacto abraâmico (3:15-18).A fé no Cristo do Calvário, dessa maneira, os liberta para sempre da necessidade de buscar salvação pelas obras da lei. Essa busca, afinal de contas, é vã, pois a lei não traz salvação, nem foi dada com essa intenção (3:19-24); pode tão somente condenar (3.1012), e quando nela alguém confia visando a sua salvação, é apenas conduzido à escravidão (4:21-24). Por conseguinte, os crentes não devem retornar ao princípio da observância da lei como base de sua salvação, pois, do contrário, estarão retomando à escravidão (5.1) e perdem a graça de Deus (5:2-4). Em vez disso, devem apegar-se à liberdade que Cristo lhes proporcionou, servindo a Deus e aos seus semelhantes no poder do Espírito, como homens livres (5:13-18), cumprindo alegremente a vontade de seu Salvador (6.2).
O argumento de Paulo mostra que todas as versões legalistas do evangelho são perversões, e que o desfrutar da liberdade cristã depende da compreensão de que a salvação vem somente pela graça, por meio, exclusivamente, de Jesus Cristo, recebida apenas pela fé.
Esboço
INTRODUÇÃO, 1:1-9
Saudação de Paulo aos Gálatas, 1:1-5
O Motivo da Escrita; eles se Afastaram do Evangelho, 1:6-9
AUTORIDADE DE PAULO E AUTENTICIDADE DE SUA MENSAGEM, 1:10-2.21
Pregava o Evangelho que Cristo lhe Revelara, 1:10-24
O Evangelho de Paulo Reconhecido por outros Apóstolos, 2:1-10
O Evangelho de Paulo Vindicado contra a Transigência de Pedro, 2:11-21
O CAMINHO DA SALVAÇÃO, 3:1-4.31
A Salvação em Cristo É pela Fé, não pelas Obras, 3:1-14
A Salvação em Cristo É pela Promessa, não pela Lei, 3:15-22
Os que Confiam em Cristo São Filhos, não Escravos, 3:23-4.7
Súplica, 4:8-20
Por que Reverter para uma Superstição que Escraviza? 4:8-11
Por que vos Voltais Contra mim e meu Ensino? 4:12-20
Os que Confiam na Lei são Escravos, e não Filhos, 4:21-31
A VEREDA DA LIBERDADE, 5:1-6.10
Não se Perca a Liberdade pelo Legalismo, 5:1-12
Não se Abuse da Liberdade com a Licenciosidade, 5:13-26
A Liberdade se Expressa pelo serviço, 6:1-10
POST-SCRIPTUM: Vida de sacrifício em Contraste com o Legalismo, 6:11-18
By Sidicley SilvaEpístola de Paulo aos Gálatas
Análise
Paulo escreveu essa epístola aos seus convertidos gálatas, algum tempo entre 48 e 58 d.C. Os mestres cristãos - judaizantes tinham procurado fazer os gálatas se voltarem contra Paulo e convencerem-nos de que, como gentios, precisavam ser circuncidados (5:2-6; 6:12-15) e observar o ritual da lei (4.10) a fim de serem salvos. Nessa carta, Paulo vindica a sua autoridade como expositor do evangelho, e condena a posição dos judaizantes como um legalismo anticristão.
Os crentes, quer judeus quer gentios, conforme Paulo argumenta, desfrutam em Cristo de uma completa salvação. Foram justificados (3:6-9), adotados (4:4-7), renovados (4.6; 6.15) e feitos herdeiros de Deus segundo as promessas do pacto abraâmico (3:15-18).A fé no Cristo do Calvário, dessa maneira, os liberta para sempre da necessidade de buscar salvação pelas obras da lei. Essa busca, afinal de contas, é vã, pois a lei não traz salvação, nem foi dada com essa intenção (3:19-24); pode tão somente condenar (3.1012), e quando nela alguém confia visando a sua salvação, é apenas conduzido à escravidão (4:21-24). Por conseguinte, os crentes não devem retornar ao princípio da observância da lei como base de sua salvação, pois, do contrário, estarão retomando à escravidão (5.1) e perdem a graça de Deus (5:2-4). Em vez disso, devem apegar-se à liberdade que Cristo lhes proporcionou, servindo a Deus e aos seus semelhantes no poder do Espírito, como homens livres (5:13-18), cumprindo alegremente a vontade de seu Salvador (6.2).
O argumento de Paulo mostra que todas as versões legalistas do evangelho são perversões, e que o desfrutar da liberdade cristã depende da compreensão de que a salvação vem somente pela graça, por meio, exclusivamente, de Jesus Cristo, recebida apenas pela fé.
Esboço
INTRODUÇÃO, 1:1-9
Saudação de Paulo aos Gálatas, 1:1-5
O Motivo da Escrita; eles se Afastaram do Evangelho, 1:6-9
AUTORIDADE DE PAULO E AUTENTICIDADE DE SUA MENSAGEM, 1:10-2.21
Pregava o Evangelho que Cristo lhe Revelara, 1:10-24
O Evangelho de Paulo Reconhecido por outros Apóstolos, 2:1-10
O Evangelho de Paulo Vindicado contra a Transigência de Pedro, 2:11-21
O CAMINHO DA SALVAÇÃO, 3:1-4.31
A Salvação em Cristo É pela Fé, não pelas Obras, 3:1-14
A Salvação em Cristo É pela Promessa, não pela Lei, 3:15-22
Os que Confiam em Cristo São Filhos, não Escravos, 3:23-4.7
Súplica, 4:8-20
Por que Reverter para uma Superstição que Escraviza? 4:8-11
Por que vos Voltais Contra mim e meu Ensino? 4:12-20
Os que Confiam na Lei são Escravos, e não Filhos, 4:21-31
A VEREDA DA LIBERDADE, 5:1-6.10
Não se Perca a Liberdade pelo Legalismo, 5:1-12
Não se Abuse da Liberdade com a Licenciosidade, 5:13-26
A Liberdade se Expressa pelo serviço, 6:1-10
POST-SCRIPTUM: Vida de sacrifício em Contraste com o Legalismo, 6:11-18