No futebol, existe a crença de que o apoio do público pode mesmo alterar o rumo dos jogos. Os adeptos podem ter nomes e histórias muito distintas, um pouco por todo o mundo… Mas há uma coisa que muda pouco: a devoção.

É o grande dogma definidor do fenómeno: não se muda de clube! Nunca, jamais, a cruz é para carregar até ao fim dos dias. Isto vale para os desgraçados dos adeptos, claro, nem tanto para os jogadores… Mas há de tudo.

Desta vez, contam-se bonitas histórias sobre alguns dos estilos mais icónicos do universo futebolístico. Ao contrário do que se poderia pensar, quase não se fala em cabelos. Mas há estilo q.b. noutros sítios, como os pés, a cara e até o corpo em geral. E vai muito para além da mera vaidade.

Se “Chapéus há muitos, seu palerma”, então George Bests também houve uns quantos. Todos muito virtuosos, fosse a fintar em campo ou a desgraçar-se fora dele. Cada um à sua maneira, e à sua escala, fazem parte de tempos que já não voltam. Provavelmente, vá. No futebol tudo é possível.

Os nomes no futebol dão azo a dinâmicas bem particulares. Esta nossa incursão na onomástica da bola começa no passado, passa pelo presente e até deixa uns quantos prognósticos antes do fim do jogo.

O futebol será o cenário onde se registam mais protestos por segundo. A esse nível, talvez apenas o trânsito se aproxime do desporto-rei…. Onde há mesmo muitas razões para protestar. Razões e formas.

No desporto, como na vida, poucas histórias serão mais bonitas que as de uns quantos tipos humildes, que vergavam a mola durante o dia… E, à hora de jantar, davam rabias aos mais poderosos.

Se calhar já nem se lembram bem, mas a malfadada Covid-19 virou o mundo de pantanas. E o futebol não se safou. Porque, sim, mesmo que às vezes não pareça, o futebol ainda faz parte do mundo.

Tal como em muitos filmes, também este episódio se revelou digno de uma parte 2. Afinal, havia mais para contar sobre números e esta sequela promete ser “O Padrinho II” dos podcasts sobre futebol.

O futebol está cheio de números. Estão por todo o lado. Nem que seja nas clássicas contas que todos fazem “enquanto for matematicamente possível”. Nas camisolas, nunca são apenas um número.