Não devemos deixar que a nossa existência transcorra através de uma luta acirrada, por vezes feroz, no terreno rigorosamente utilitário. Não convém sermos exclusivamente formigas. Precisamos ter alguma coisa de cigarras. Com ambos estes insetos temos que aprender. Com a formiga, a perseverança, a ordem, o método no trabalho, enfrentando e vencendo a escabrosidade do carreiro a percorrer. Com a cigarra, o processo de amenizar a aspereza das provações e das vicissitudes inerentes às nossas condições atuais. O trabalho não é castigo: é bênção.