Já nos posicionamos contra a guerra entre Rússia e Ucrânia, por considerá-la totalmente desnecessária. As divergências e diferenças entre ambos, não é segredo, podem muito bem ser resolvidas numa mesa de negociação na ONU, se a entidade não servisse apenas para tomar decisões firmes e fortes contra países menores, sem poder econômico e militar. A ONU serve somente aos interesses dos grandes!

Fechamos o 1º mês de guerra e o avanço russo segue firme, apesar da propaganda ocidental falar em resistência heroica dos ucranianos. Muitos mortos, feridos, refugiados e deslocados interno é o resultado dessa luta insana de dois povos que têm muito mais afinidades do que diferenças. Ambos têm raízes eslavas!

O presidente ucraniano, o ator e humorista Zelenskyy, deveria parar de invocar a OTAN para entrar na guerra. O risco de se criar uma batalha maior e de consequências inimagináveis seria grande. Ele deveria, se fosse o herói que pretende ser, sentar-se à mesa com os russos, que são indiscutivelmente mais poderosos militarmente, e negociar uma paz efetiva para cessar as mortes e destruição de seu país. Mas ele insiste. O seu ego um dia implode!

A Rússia está se fragilizando economicamente com a guerra. A Ucrânia, por tudo que o mundo está vendo, não têm chances de vencer. Economicamente vai sair bem pior do que já estava. O Ocidente não fala, mas os ucranianos já estavam deixando o País por causa da situação econômica difícil e, também, pela violência dos neonazistas, que circulam e agem livres, leves e soltos no País. Este bando, convém lembrar, goza de simpatia do governo!

Tem um lado dessa guerra que está ganhando com ela e vai ganhar muito mais depois dela. São os Estados Unidos. Sim! Ele mesmo, o país senhor das armas e das guerras. Nada do que estão enviando para a Ucrânia sai de graça. Vão receber de volta, assim como os financiamentos já prometidos para a reconstrução do País. E não só! Países próximos à Rússia já estão encomendando armamentos mais sofisticados para fortalecerem os seus exércitos.

Impor o medo para criar uma oportunidade. Sim, é uma estratégia.

Todo mundo sabe que as guerras longe de casa sempre ajudaram, quando não para fortalecer, também para recuperar a economia americana em seus momentos cambaleantes. É o que acontece agora, foi o que aconteceu com o Iraque, lembram-se?

Nada ocorre por acaso; nenhum tiro é disparado sem um interesse particular como alvo.

Pessoas inocentes não são apenas vítimas das armas, que não deveriam existir, mas também da propaganda, que as manipulam para normalizar um evento que deveria ser repudiado por todos, em todas as instâncias. A guerra só traz dor!

Para os grandes players, países que se assentam no Conselho de Segurança da ONU e decidem os destinos dos povos, as guerras só lhes trazem benefícios, ainda que custe a vida de alguns de seus jovens, que muitas vezes nem sabem exatamente por que estão ali, no campo de batalha, lutando, colocando suas vidas em risco e matando outros jovens na mesma situação.

Os Países da OTAN não deveriam estar armando a Ucrânia, contribuindo para prolongar esta guerra estúpida, mas sim buscando convencer a Rússia a retirar seus soldados do país invadido. A Ucrânia, deveria ser dito, que ela não vai e não pode participar da organização.

É uma exigência Russa, que parece plausível, sobretudo se pensarmos que os EUA jamais permitiriam a instalação de mísseis de qualquer país no território de um de seus vizinhos.

A Rússia não aceita o “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço” que os americanos estão tentando impor.

A melhor saída para todos e para o mundo é que a guerra cesse agora e que os contendores resolvam a pinimba numa mesa de negociação.