Hoje eu quero falar sobre um livro que li: O vinho novo é melhor!
Sem dúvida, o melhor jeito de começar a escrever sobre esse livro é: Miserável homem que sou, quem me livrará do corpo dessa morte?(Romanos, capítulo 7, verso 24). Esse versículo me vem à mente porque com a leitura desse livro eu constatei que optei por ser “pequeno na fé” a maior parte da minha vida. A ansiedade e “regras” que temos que cumprir para sermos aceitos em nossa sociedade, tanto civil quanto religiosa, chamaram-me mais a atenção do que os ensinamentos simples e práticos que a Bíblia apresenta. O resultado em minha vida é, (como em grande parte das pessoas também), mediocridade.
Ao ler esse livro me dei conta que viver pela fé é muito mais do que eu imaginei em toda a minha vida. É muito mais do que eu vivi até hoje. Eu tenho uma caminhada espiritual que é similar à de muitas pessoas. Talvez, em alguns pontos, vivi experiencias que, por sua natureza sobrenatural podem chamar um pouco mais a atenção, contudo sou confrontado pelo Espírito Santo em todas as narrativas desse livro. Os versículos 2 e 3 de Romanos 12 me são apresentados agora e exigem de mim um posicionamento: 'E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. '
Duas ideias então constantemente ocupam a minha mente enquanto me debruço sobre essas palavras:
1. Qual o tamanho da fé que tenho? Como posso ter mais fé a ponto de poder a partir de hoje viver a plenitude de uma vida direcionada por Deus?
2. O que me impede de dar um passo um pouco maior do que tenho dado até o momento? O quanto quero “estar no controle” ou pelo menos “ciente” do que Deus está “tramando” para a minha vida? Onde está a linha que divide a confiança da desconfiança?
Cedo na minha adolescência Deus me deu o sonho de ser pastor. Ignorei esse sonho
por muitos anos. Em 2015, depois de eu ter experimentado um “acordar para a vida”, meu filho sonhou comigo exercendo o papel de pastorear uma igreja. Entre muitas outras coisas, esse chamado ficou claro para mim, levando-me a novos desafios que, com certeza firmaram a pequena fé que tenho.
A grande comissão de Jesus (Mateus, 28. 19 e 20) diz para irmos a todo o mundo e pregarmos o evangelho, batizarmos e ensinarmos a guardar as coisas que Jesus tem ensinado. Essa é a narrativa de todo o livro, recheado de depoimentos, maravilhas, milagres e, mais importante, almas para Cristo! Como eu anseio e sonho com isso também! Revelações, sonhos, visões, profecias e provas concretas quanto ao chamado não faltam!
O que tenho feito e como tenho feito? Aí a passagem de Romanos 10, versos 13 a 15 é a motivação que busco e me é apresentada. Todo o que invocar o nome do Senhor será salvo! Simples, mas somente depois de alguém ser enviado a pregar, para que ouçam, creiam e então invoquem o nome do Senhor! Essa é a temática do livro. Essa é a missão com a qual me identifico, esse é o objetivo que almejo enquanto ainda pareço estar tão longe do primeiro passo.
A leitura desse livro reavivou em mim o sonho e o desejo de ser instrumento nas mãos de Deus, não que eu não seja, mas livre de preocupação quanto ao que comer ou vestir ou ao que preciso para o sustento da família ou da obra.
O passo que dou a seguir será baseado na minha vontade, na vontade de Deus ou na indiferença que o mundo me motiva a viver? Com a ajuda de Deus, farei a Sua vontade!