por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .

Não há espaço para contradição quando a fé é verdadeira — que nossas palavras revelem apenas a bondade de Deus.

É isso que precisamos avaliar. Não é possível que da mesma boca saiam bênçãos e maldições. Se ambas têm saído, estamos negando a fé que professamos. Tiago nos alerta claramente na sua carta, no capítulo três:

“Com ela (língua), bendizemos o Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos as pessoas, criadas à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, isso não deveria ser assim. Por acaso pode a fonte jorrar do mesmo lugar água doce e água amarga?” (Tiago 3.9–11 NAA)

Não há como uma fonte produzir água doce e amarga ao mesmo tempo. Se louvamos a Deus com nossas palavras, mas também usamos a língua para ferir o próximo, revelamos que não compreendemos a fé que dizemos ter. Nossas palavras contradizem aquilo que anunciamos.

Quem é de Deus deve falar como Deus fala: com graça, verdade e bondade. Palavras que edificam, não que destroem.

É hora de rever nosso entendimento e nossas atitudes. Se pertencemos a Deus, nossa boca deve ser fonte de vida, não de veneno. Que nossas palavras glorifiquem o Senhor e revelem Sua bondade — nunca a maldade humana.