Me Imaginando Humano, e Agora?

Parte II - Leitura da Introdução das LIÇÕES FINAIS.


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INTRODUÇÃO


Essa introdução às últimas lições do ano se inicia assim:


”As nossas lições finais estarão tão livres de palavras quanto for possível.


_Nós só as usamos no início da nossa prática e apenas para lembrar-nos de que buscamos ir além delas._”


Vamos relembrar alguns trechos onde já nos foi dito que o uso de palavras é sem significado para a Existência:


“Agora as palavras significarão pouco. Nós as usamos apenas como guias dos quais já não dependemos. Pois agora buscamos unicamente a experiência direta com a verdade.”


“A salvação é um ‘desfazer’, no sentido de que nada faz por não apoiar o mundo de sonhos e malícia. E, assim, afasta as ilusões. Por não apoiá-las, as abandona simplesmente no pó.”


“Um milagre é uma correção. Ele não cria e realmente não muda nada. Apenas olha para a devastação e lembra à mente que o que ela vê é falso.”


“O perdão reconhece que o que pensaste que teu irmão fez a ti não ocorreu. Ele não perdoa pecados tornando-os reais. Ele vê que não há pecado.”


“O perdão, por sua vez, é quieto e na quietude nada faz. Não ofende nenhum aspecto da realidade, nem busca distorcê-la para encaixá-la em aparências que lhe agradem. Apenas olha e espera e não julga.”


Todos esses trechos relembram, de formas variadas, que a Existência não pode ser ameaçada, não pode ser mudada nem distorcida, nem sofre os efeitos de ilusões.


Sendo assim, a Existência necessita fazer algo para ser ela mesma?


Não!


A Existência que não pode ser ameaçada ou tocada por ilusões não tem a necessidade de afirmar a Si mesma.


Não necessita mantralizar, por exemplo, “eu sou como Deus me criou”, para ser um pouco mais o que Deus criou.


Se o que Deus criou é imutável, o que é imutável não tem necessidade de reafirmar-se para ser o que É.


Quem é esse que sente essa necessidade, então?


Só pode ser o senso de separação da Existência. Aquilo que tenta contradizer a Realidade e afirmar que a Existência pode conter o erro.


Então, essa Introdução às Lições Finais, assim como todos os temas especiais até aqui, é apenas mais um autolembrete de que a única opção para a consciência que aprendeu a separação é o auto-reconhecimento na Existência.


À consciência basta sentir-se a própria Existência em Extensão perfeita, e isso é tudo.


E isso é a mesma coisa que aceitar que nada surgiu à parte da Existência, principalmente o que chamamos de “eu”.


“_Voltemo-nos para Aquele Que nos mostra o caminho e faz com que os nossos passos sejam seguros. Entregamos essas lições a Ele, assim como damos a Ele as nossas vidas a partir de agora._”


Voltamos o foco para a Existência na certeza de que nunca foi mudada. Essa é a mudança na oração, que muda todos os efeitos que virão.


Voltar o foco para a Existência é o mesmo que aceitar que a vida não é particular — não é “minha” — para pensar que tenho o controle da manutenção da vida.


É aceitar que a Existência continua em plena Extensão de Si mesma, e não depende de nada nas leis da ilusão para manter-se existindo.


Esse é o convite que essa Introdução traz. Um convite que já foi feito em muitas outras lições e também nos temas especiais desta Segunda Parte do Livro de Exercícios.


Se a Existência É, não há controle, não há um “eu” ou “alguém” com a necessidade de afirmar para ser o que é.


A Existência É. Não há “eu”.


Inspiração - Um Curso em Milagres.


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