Iniciamos, hoje, relembrando que esse percurso em milagres é um percurso que conduz além do físico. Portanto, metafísico.

E o mundo, o roteiro da separação e todas as suas formas, não foi criado e sim pensado.

Compreende-se, então, que a correção é na forma de pensar. Ou melhor dizendo, na forma de pensar-se.

E o que é “pensar” para a metafísica de Jesus?

Pensar é identificar-se, auto-identificar-se, reconhecer-se. Isso é pensar para Um Curso em Milagres.

Já o que nós aprendemos que é pensar no mundo é interpretar, é julgar.

Assim, como observador e tomador de decisão, podemos interpretar a existência pelo sistema de pensamento da separação ou, descansar (pensar) na certeza através da unidade e da Totalidade com a Fonte da Criação.

E unidade, o que é? É Um: uma Criação, uma Extensão, um Filho.

E Totalidade, significa: a condição de ser total, inteiro, completo; integralidade, universalidade.

Para nós, é a reunião de todas as partes que formam um todo.

E é a imaginação dessas partes que constituem a ilusão de existência separada.

O Espírito Santo é o mediador entre as ilusões e a verdade.

O Espírito Santo é o sistema de pensamento alinhado com a Vontade de Deus para a Sua Criação.

Lembrando que a Criação de Deus não é o “nós” no mundo, é Cristo.

O mundo e as suas formas representam o efeito da diminuta ideia e não o Filho de Deus.

O eu no mundo surgiu a partir dos fragmentos da consciência unificada separada. A consciência que surgiu pós-pensamento de separação.

E o Espírito Santo é o sistema de pensamento que unificará esses fragmentos que tem como fonte a consciência da separação, a mente errada.

E através da aceitação do Espírito Santo como a sua nova forma de pensar, de identificar-se, esses fragmentos unificam-se em uma mente certa.

E por Ser o elo de comunicação com a realidade, faz a mediação traduzindo ilusões apenas como sem significado.

O eu no mundo e tudo contido no mundo é parte dessas ilusões.

Ele (Espirito Santo) relembra as consciências que a extensão da Fonte Criadora, o Cristo, permanece sendo parte da sua Fonte Criadora e só o que é extensão de Deus tem significado.

O Espírito Santo é o mediador porque nos oferece a correção da identificação de existência de um sistema de pensamento equivocado para a auto-identificação da Vida onde ela acontece.

“Como Ele tem que fazer uma ponte sobre a brecha que existe entre a realidade e os sonhos, a percepção conduz ao conhecimento através da graça que Deus deu a Ele para que fosse a Sua dádiva a todos aqueles que se voltam para Ele em busca da verdade.”

Qual é a graça que Deus deu ao Espírito Santo?

A certeza de Ser a imagem e semelhança de Deus. O Espírito Santo é a Voz do Próprio Deus.

O sistema de pensamento que estendeu-se no conhecimento e criou Cristo, agora, estende-se no efeito da diminuta ideia através do Espírito, para relembrarmos que o pensador da diminuta ideia, o Cristo, não transformou-se no pensamento equivocado e menos ainda em seu efeito: o roteiro de culpa, medo e punição que chamamos de existência à parte do conhecimento.

“Todos os sonhos são carregados para a verdade através da ponte que Ele provê, para serem dissipados diante da luz do conhecimento. Ali, cenas e sons são para sempre deixados de lado.

E onde eram percebidos antes, o perdão tornou possível o fim tranquilo da percepção.”

Inspiração - Um Curso em Milagres.

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