O QUE É O MUNDO?

Vamos começar o estudo do tema especial de hoje observando-o através da metafísica de Jesus.

“O mundo foi feito como um ataque à Deus. Ele simboliza o medo.”

Precisamos lembrar aqui que o medo surge pós-pensamento de separação. O medo é um efeito do modo equivocado de pensar a realidade.

E como a Realidade é Totalidade, então, representa um ataque ao Conhecimento Absoluto.

“E o que é o medo senão ausência de amor?”

E o que é o medo senão a ausência da consciência de que Cristo é a única Criação de Deus.

O que é o medo senão o esquecimento da unidade da Criação da Fonte?

Jesus não está falando desse amor de barganha, fantasias e fofurices que praticamos no roteiro de medo do ego.

O amor no mundo é um ídolo à separação, uma ferramenta para a ilusão.

Amor é unidade.

Compreender a metafísica desse tema é imprescindível para soltarmos a atração pela ideia de santificar ou experimentar os reflexos do Céu no mundo.

Isso só é possível pela ressignificação da mente sobre o que é o mundo.

O mundo é ilusão e terminará assim como começou, em uma ilusão.

Assim como estamos iludidos de sermos seres fazendo um processo, também estamos iludidos de que estamos desfazendo o mundo.

As consciências estão apenas desvanecendo-se no Espírito Santo, a Mente Certa.

Acreditamos estar em algum lugar no tempo e no espaço, desta forma, usamos agora o mundo para um propósito diferente: perdão em vez de ataque.

A origem do mundo que percebemos tem como fonte o sistema de pensamento de separação do ego, mas o Espírito Santo usa esse mesmo mundo para que a mente aceite que nada à parte de Deus é possível.

Idéias não deixam a sua fonte. Pensa-se um indivíduo e fara o seu mundo à imagem e semelhança das suas crenças.

A fonte do mundo é a falsa crença de que nos separamos de Deus, tornando nosso falso indivíduo uma realidade.

Aceita-se na percepção corrigida e o propósito do mundo mudará.

Não vamos apenas ao Espírito Santo, aceitamos que somos o Espírito Santo.

Ao aceitar a mente certa, não mudaremos imediatamente deixando de ver pessoas, ou elas nos perceberem. Apenas não nos equivocamos mais da realidade.

Olha-se a ilusão lembrando que tudo o que vê foi inventado.

O desaparecimento do universo ocorre primeiramente em nossos conceitos. O meio é a aceitação da Expiação. E a ponte é o instante santo e o perdão.

Agora buscamos apenas a realidade. O mundo real — a meta final do percurso que fazemos com Jesus.

Nossa Identidade como Cristo é a verdade, enquanto o mundo é uma ilusão.

É impossível que seja possível que a paz não seja possível para a mente que aceita que a única Criação de Deus é Cristo.

Desse lugar, fica óbvio que o que chama-se eu e de realidade, são apenas expectativas de vontades separadas de indivíduo confundindo prazer e satisfação de vontades pessoais atendidas.

Só quando levamos nossas falsas percepções à verdade da visão de Cristo acessamos a paz na mente.

Paz é aceitar a imutabilidade.

O ego direciona a sua visão para reforçar a crença de que o mundo é real. Tornado o autoconceito um escravo das vontades das crenças.

Um novo propósito é dado pelo Espírito Santo. Ele desfaz o mundo, não por mudar o que nós não gostamos, mas por mudar a percepção sobre o que não gostamos — não lhe dando mais a autoridade de afetar nossa paz.

O percurso não é trazer o Espírito Santo para o eu no sonho, pois o mundo, sendo apenas um pensamento equivocado, é corrigido apenas através da correção desse pensamento.

O roteiro do ego aparentemente será o mesmo, mas a compreensão da percepção terá mudado.

O símbolo Jesus nos aguarda na mentalidade certa. Pois dissolveu-se no Espírito Santo.

Inspiração - Um Curso em Milagres.

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