O QUE É O PECADO?

A partir da metafísica de Jesus, o pecado é a ideia equivocada de que a separação de Deus foi possível.

Pecado: a crença na realidade da nossa separação de Deus.

O ego interpreta como se tivesse usurpado a Deus de alguma forma.

Em única instância, o pecado representa um pensamento que atacou a Deus.

A partir dessa interpretação, a retaliação é um fato iminente. E assim, experiência-se a culpa, que fortalece o medo e que pede punição.

O pecado é equivalente à separação, e é o conceito ao qual o sistema de pensamento do ego conduz todas as crenças subjacentes à ideia de separação.

Entretanto, Deus enviou a Sua Resposta a esse equívoco, o Espírito Santo.

O Espírito Santo é correção ao erro de percepção de existência.

Pelo fato de que nada pode existir à parte da Fonte Criadora, a Resposta de Deus corrige os erros de identificação no nível dos pensamentos.

Aceitar a Expiação para si próprio libera a consciência imediatamente da ideia de pecado.

E então, os sentidos do corpo que antes eram usados pelo autoconceito para buscar testemunhas da separação, são utilizados agora para o perdão.

Jesus nos traz mais um tema para que observador transcenda todas as camadas ilusórias da ilusão de separação.

Indo além de uma existência em um corpo, livre das ilusões da personalidade, além de qualquer aspecto da ilusão.

Descansando na imutabilidade da Criação de Deus. Na luz e na força do Amor da Fonte Criadora.

Apenas desta forma, soltamos na mente o medo da retaliação.

O medo da aniquilação levou a consciência unificada separada a fragmentar-se em bilhões de formas de pensar semelhantes a si mesma.

E, imaginando proteger-se do medo de Deus, defende-se somente da Verdade da existência.

Para nós, os fragmentos, a verdade está na mente certa do Espírito Santo.

Sabidos disso, levamos a atenção do observador a usarmos os condicionamentos da mente para o desfazer da ideia de pecado.

Não somos conduzidos a negar o corpo, os seus sentidos, a personalidade e os seus papéis.

Mas, os usamos todos como setas em um percurso de despertar da consciência. O relembrar de que não existe separação.

O Espírito Santo ensina a mente a aceitar o seu poder de decisão e buscar sobre todas as expectativas a unidade e a Totalidade.

O observador unido ao Espírito Santo, o tomador de decisões, escolhe: onde antes percebia o medo, percebe-se a auto-identificação errada, e, em vez de tentar espiritualizar a ilusão de um eu existindo de forma individual a outros indivíduos, desfaz-se as interpretações da separação.

Com isso, escolhe-se o que quer ensinar a si próprio, e busca-se como quer aprender. Busca-se então, as lições para o aprendizado escolhido.

Escolhendo os mensageiros do medo ou de amor.

O medo guiará a testemunhas que mantem a percepções de culpa, pecado e medo. O Amor conduz a aceitação da unidade.

O ego usa os autoconceitos para imaginar que o mundo é real, ainda que ele seja ilusório e não tenha existência fora dos nossos pensamentos equivocados.

Os órgãos sensórios do corpo confirmam a mentira de que o mundo é real, e todos nós sabemos o quanto nossas necessidades físicas e psicológicas confirmam isso.

Mas, com Jesus, estamos indo além disso na mente.

O Amor de Deus meramente é, e nada mais é de forma alguma.

Jesus nos diz:

“Tudo isso é um sonho. Por que, então, você persiste em permanecer adormecido, tendo pesadelos que lhe causam dor?

Tudo o que você precisa fazer é segurar minha mão, perdoar seu irmão, e despertar”.

O pecado, a ideia de separação, é a fonte de todas as ilusões.

Inspiração - Um Curso em Milagres.

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