Muito além da noção de patrimônio cultural como obras ou edificações tombadas, ou mesmo de bens que boa parte da população pode não ter identificação direta, o patrimônio é aquilo que diz respeito a nossa história e identidade.
Nesse sentido, existem inúmeros patrimônios visíveis aos olhos de um determinado grupo social, mas invisíveis aos olhos do Estado no reconhecimento do que é ou não oficializado como patrimônio.
Numa cidade como Fortaleza, por exemplo, e nas várias cidades que existem dentro deste grande território, quantos patrimônios estão escondidos, e o que eles dizem sobre nós?
Nesta edição do Rádio Debate, a gente discute a noção de patrimônios invisíveis. Participam do programa:
> Hanna Mariah Carvalho Coutinho, historiadora, mestranda em História Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Foi jovem facilitadora do projeto Patrimônio Para Todos, da Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho, e hoje é a coordenadora do projeto;
> Jean dos Anjos, antropólogo e artista visual. Coordenou a pesquisa e o inventário da Festa de Iemanjá de Fortaleza, que a tornou Patrimônio Cultural Imaterial da cidade. É pesquisador do Laboratório de Antropologia e Imagem, da UFC, e é consultor da Escola de Artes e Ofícios na área de patrimônio;
> Roberto Moreira Chaves, historiador, mestrando em Arqueologia e Patrimônio Cultural na Universidade Federal do Recôncavo Baiano. É técnico de conservação e restauro de bens culturais móveis do Memorial da UFC. Foi aluno da Escola de Artes e Ofícios na área de conservação e restauro.
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Data de veiculação: 9 de agosto de 2023
Foto: Francisco Flor
Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano