"Penumbra" interpretada pelo Quinteto Carioca.
Há um mal dissimulado entre as pessoas, devorando-as. Silencioso, ele se prende anonimamente a elas e, de certa forma, as solidifica numa imobilidade mórbida, deixando-as oscilar à beira do precipício. Essas pessoas se tornam cegas, ou melhor dizendo, enxergam apenas a escuridão, e todas as cores e formas mergulham num mundo cinzento e amargo. É algo incontrolável. Elas não percebem. Há apenas o silêncio, o isolamento e a inexorável beira do abismo.