Fala, galera do mundo das lutas! O Podcast MMA Ganhador está de volta com a edição de número 27. Nesta semana pós-UFC 217, evento histórico ocorrido em Nova York (EUA), nada melhor do que receber um dos astros do show. Tivemos a companhia de Paulo Borrachinha, direto de Nova York, para falar sobre a vitória por nocaute contra Johny Hendricks, o desafio a Derek Brunson, o futuro no octógono, os bastidores do UFC 217, o futuro de Georges St-Pierre e muito mais
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Apresentado por Coutinho, o podcast traz entrevistas exclusivas com astros do mundo das lutas, participações especiais de jornalistas especializados e muito debate. Dê o play e confira!
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PODCAST MMA GANHADOR #27
Apresentação: @luis_coutinho
Convidado: @borrachinhamma
Edição: @adonias_marques
Duração: 00:27:12
Confira a entrevista com Paulo Borrachinha na íntegra
Como tem sido os dias pós-UFC 217?
Passou o evento e pedi ao UFC para a minha volta ser uma semana depois do previsto para eu poder aproveitar e conhecer a cidade de Nova York. Estou aproveitando que já estava aqui para dar uma volta e digerir tudo o que tem acontecido tão rápido na minha vida e carreira… Dar uma acalmada e refletir, para ver e avaliar os pontos negativos e positivos de tudo.
Antes da luta, você fez o prognóstico de que iria nocautear o Johny Hendricks. Foi tudo como esperado mesmo nessa luta?
Realmente, foi bem parecido e fiel ao que eu tinha dito. Minha previsão era que a luta não se estendesse muito. Isso foi porque percebi que o Hendricks não se movimenta muito. Ele fica parado, recebe os golpes e não se afasta. Ele prefere bloquear e receber. E eu tenho muita potencia e contundência nos golpes, sabia que se ele fizesse isso, ele ia acabar sendo castigado e em certo momento iria cair. A previsão foi feita pelo que eu tinha estudado dele. Tive que encontrar o momento exato. Sabia que na virada para o segundo round, logo no início, seria fundamental para eu impôr o ritmo e terminar a luta. Então o golpeei até ele cair.
Esse resultou foi uma resposta a quem ainda não acreditava no seu potencial?
É o que todo mundo pensa. Pra quem tá do lado de cá – os lutadores, no meu caso – sempre vejo essas lutas como desafio. Acho que essa luta teve isso, sim. Mas não muito de mim, mais partindo da imprensa e dos fãs. “Agora ele vai pegar um nome conhecido, vamos ver”. Desde que estreei no UFC ouço isso. “É campeão do Jungle Fight e do Face To Face, mas vamos ver no UFC”. Sempre vai ter isso, já estou acostumado. Não é um divisor de águas mais, isso foi quando cheguei ao UFC. O (Conor) McGregor ganhou cinco lutas seguidas, ia enfrentar o (José) Aldo, caiu a luta, e falaram: “vamos ver contra o Chad (Mendes)”, ele foi lá e ganhou. Depois Aldo, e por aí vai.. Sempre é um “agora vamos ver”. Pra mim, isso não faz mais tanta diferença. Sempre vai ser um desafio. Daqui a pouco vem um cara mais duro e vão falar que está no auge, que o Hendricks está acabado e que “agora quero ver”.
Por que o Derek Brunson foi o escolhido para você desafiar depois da luta?
Um dos meus treinadores, o Eric Albarracin (técnico de wrestling), estava com o Lyoto Machida, no UFC Sâo Paulo, e ele veio e disse que era uma boa desafiar o Brunson. “Ele está em sexto no ranking, nocauteou o Lyoto e seu jogo tem tudo para ganhar dele. Ele vai pra trocação também”. Ele deu a sugestão e achei muito boa.