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Chuva
Thiago Lucarini
Nuvens melancólicas
Por que sempre choram?
Estar no alto não lhes basta?
Eu sei! Meu coração uma vez também
Esteve no alto sob a luz do amor,
Mas de falsa precipitação escureceu.
Rapidamente vi o tempo fechar
O sol nublou-se. Formou-se tempestade.
E eu disse ao tempo natural das coisas:
“Se chover, que seja chuva mansa,
pois tempestade por tempestade
trago uma dentro de mim.”
E ainda disse eu ao motivo de retenção
Das águas nos meus olhos-nuvens:
“Se for, de verdade, me deixar
saía antes de a chuva cair
das nuvens e de mim.
Dê-me a decência de chover só.
Deixe-me ser o nada líquido que criou
Permita-me escorrer, fluir para os rios,
E no seio das águas ser oceano infinito.”
Chuva
Thiago Lucarini
Nuvens melancólicas
Por que sempre choram?
Estar no alto não lhes basta?
Eu sei! Meu coração uma vez também
Esteve no alto sob a luz do amor,
Mas de falsa precipitação escureceu.
Rapidamente vi o tempo fechar
O sol nublou-se. Formou-se tempestade.
E eu disse ao tempo natural das coisas:
“Se chover, que seja chuva mansa,
pois tempestade por tempestade
trago uma dentro de mim.”
E ainda disse eu ao motivo de retenção
Das águas nos meus olhos-nuvens:
“Se for, de verdade, me deixar
saía antes de a chuva cair
das nuvens e de mim.
Dê-me a decência de chover só.
Deixe-me ser o nada líquido que criou
Permita-me escorrer, fluir para os rios,
E no seio das águas ser oceano infinito.”