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HOMEM AO MAR
Thiago Lucarini
Como eu deveria saber nadar
Se eu nunca toquei as águas?
A total proibição era clara.
Agora sou jogado do barco
Sem bote salva-vidas
Sem o básico de estabilidade
Para manter-me sobre as ondas.
Pedir-me para não me afogar
É um crime muito maior
Do que me abandonar à deriva
Dos sonhos de uma naufragada utopia.
OLHOS DE FACAS
Thiago Lucarini
Eu não consigo dormir,
Pois os olhos da noite têm facas
Que me cortam na escuridão.
No silêncio de mim
As noites matam o meu sono.
Rolando entre lençóis
Eu sangro estrelas frias
Que se espalham pelo chão.
É um quarto iluminado,
É sinal de um crime,
De sonhos assassinados.
HOMEM AO MAR
Thiago Lucarini
Como eu deveria saber nadar
Se eu nunca toquei as águas?
A total proibição era clara.
Agora sou jogado do barco
Sem bote salva-vidas
Sem o básico de estabilidade
Para manter-me sobre as ondas.
Pedir-me para não me afogar
É um crime muito maior
Do que me abandonar à deriva
Dos sonhos de uma naufragada utopia.
OLHOS DE FACAS
Thiago Lucarini
Eu não consigo dormir,
Pois os olhos da noite têm facas
Que me cortam na escuridão.
No silêncio de mim
As noites matam o meu sono.
Rolando entre lençóis
Eu sangro estrelas frias
Que se espalham pelo chão.
É um quarto iluminado,
É sinal de um crime,
De sonhos assassinados.