Feito papel em branco
Na linha da vida
Me escrevo feito curva
Fazendo traços
Criando laços
Tracejando e trapaceando
Apagando quando me convém
Colorindo e escurecendo
As vezes luz as vezes sombra
Fazendo pouco e por vezes sobra
Mas nunca é demais
E por mais que tentem me apagar,
Eu continuo, despejando mais grafite desenhando o limite até que nenhum espaço em branco eu deixe de ocupar.