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Neste episódio, apresento a leitura dos Prefácios e Textos Breves (1930–1936) — um conjunto de escritos que, embora curtos, revelam um Freud maduro, atento ao mundo e às pessoas, oscilando entre o rigor científico e a ternura pessoal.
São textos de circunstância, cartas, apresentações e reflexões que mostram o psicanalista em seu convívio com discípulos, amigos e instituições. Entre eles estão:
Apresentação de The Medical Review of Reviews – observações sobre a recepção da psicanálise nos Estados Unidos, com seu tom crítico e irônico.
Prólogo a Dez Anos do Instituto Psicanalítico de Berlim – homenagem à criação do instituto e à dedicação de Max Eitingon.
O Parecer no Processo Halsmann – comentário sobre o uso indevido do complexo de Édipo como argumento jurídico.
Apresentação de Elementos di Psicoanalisi, de Edoardo Weiss – reconhecimento do rigor e clareza do discípulo italiano.
Excerto de uma Carta a Georg Fuchs – reflexão amarga sobre a “brutalidade da civilização” e a impossibilidade de reformá-la sem recursos morais e econômicos.
Carta ao Prefeito da Cidade de Príbor – um agradecimento emocionado pela placa em sua casa natal, onde ele relembra a “criança feliz de Freiberg”.
Apresentação de Teoria Geral das Neuroses sobre Base Psicanalítica, de Hermann Nunberg – elogio à profundidade e à consistência teórica da obra.
Prólogo ao Dicionário de Psicanálise, de Richard Sterba – incentivo ao esforço acadêmico e ao trabalho de precisão conceitual.
Sándor Ferenczi (1873–1933) – homenagem ao amigo e parceiro de ideias, reconhecendo sua genialidade e o afastamento final.
Prólogo a Edgar Poe: Estudo Psicanalítico, de Marie Bonaparte – valorização do olhar psicanalítico sobre a arte e o gênio criativo.
A Thomas Mann em seu 60o Aniversário – breve mensagem de admiração e respeito ético, recusando o elogio exagerado.
A Sutileza de um Ato Falho – análise de um pequeno erro de escrita que revela, com humor, a complexidade dos processos psíquicos cotidianos.
Um compêndio delicado e multifacetado — entre a despedida e o legado — em que Freud escreve menos como o fundador da psicanálise e mais como um homem diante do tempo, da cultura e da memória.
📖 Textos publicados nas Obras Completas de Sigmund Freud, Volume 18 – Companhia das Letras, tradução de Paulo César de Souza.
📚 Para adquirir o livro onde este artigo se encontra: https://amzn.to/4eUgk0b
📱 Para adquirir o eBook: https://amzn.to/46g0tai
By Alexandre Spinelli FerreiraNeste episódio, apresento a leitura dos Prefácios e Textos Breves (1930–1936) — um conjunto de escritos que, embora curtos, revelam um Freud maduro, atento ao mundo e às pessoas, oscilando entre o rigor científico e a ternura pessoal.
São textos de circunstância, cartas, apresentações e reflexões que mostram o psicanalista em seu convívio com discípulos, amigos e instituições. Entre eles estão:
Apresentação de The Medical Review of Reviews – observações sobre a recepção da psicanálise nos Estados Unidos, com seu tom crítico e irônico.
Prólogo a Dez Anos do Instituto Psicanalítico de Berlim – homenagem à criação do instituto e à dedicação de Max Eitingon.
O Parecer no Processo Halsmann – comentário sobre o uso indevido do complexo de Édipo como argumento jurídico.
Apresentação de Elementos di Psicoanalisi, de Edoardo Weiss – reconhecimento do rigor e clareza do discípulo italiano.
Excerto de uma Carta a Georg Fuchs – reflexão amarga sobre a “brutalidade da civilização” e a impossibilidade de reformá-la sem recursos morais e econômicos.
Carta ao Prefeito da Cidade de Príbor – um agradecimento emocionado pela placa em sua casa natal, onde ele relembra a “criança feliz de Freiberg”.
Apresentação de Teoria Geral das Neuroses sobre Base Psicanalítica, de Hermann Nunberg – elogio à profundidade e à consistência teórica da obra.
Prólogo ao Dicionário de Psicanálise, de Richard Sterba – incentivo ao esforço acadêmico e ao trabalho de precisão conceitual.
Sándor Ferenczi (1873–1933) – homenagem ao amigo e parceiro de ideias, reconhecendo sua genialidade e o afastamento final.
Prólogo a Edgar Poe: Estudo Psicanalítico, de Marie Bonaparte – valorização do olhar psicanalítico sobre a arte e o gênio criativo.
A Thomas Mann em seu 60o Aniversário – breve mensagem de admiração e respeito ético, recusando o elogio exagerado.
A Sutileza de um Ato Falho – análise de um pequeno erro de escrita que revela, com humor, a complexidade dos processos psíquicos cotidianos.
Um compêndio delicado e multifacetado — entre a despedida e o legado — em que Freud escreve menos como o fundador da psicanálise e mais como um homem diante do tempo, da cultura e da memória.
📖 Textos publicados nas Obras Completas de Sigmund Freud, Volume 18 – Companhia das Letras, tradução de Paulo César de Souza.
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