Bem vindas e bem vindos a mais um Redomascast! No episódio de hoje, Bianca Rati entrevista a artista plástica Márcia d’Haese. Ela é a responsável pelo desenho da formiguinha mais famosa do Brasil: o Smilinguido, que completa 40 anos de existência em 2020. Além dele e sua turma, Márcia criou a Turma do Mig&Meg que tem cantatas maravilhosas. Elas conversam sobre a história e processo criativo dos personagens, como falar para crianças nos dias de hoje e sobre a importância e legado dessas histórias.

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Trilha sonora do programa:

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Márcia mandou uma nota com considerações que julgou importantes sobre o programa (03/04/2020):

“Disse que o David Araújo escreveu as histórias trazendo uma personalidade espiritual para o Smilinguido, o primeiro aspecto criado pelo Catito, mas na verdade, quem o deixou mais “idealizado, certinho” um tanto irreal, fui eu. O Catito nas primeiras histórias, mostrava um Smilinguido bem humano, também com falhas e erros, e o Piriá era o mais “certinho, virtuoso”. Quando eu fiquei responsável pela continuidade do Smilinguido também nos roteiros, acabei trocando os papéis, e fiz o Smilinguido ser o padrão correto, o que o deixou até um pouco chatinho. Então o David oficializou essa característica e brincava com esse elemento nas histórias em quadrinhos.

A Luz e Vida editava folhetos, também alguns livros e livretos de autores brasileiros, as cartelas de figurinhas, cartões, e principalmente um calendário anual que marcava muito sua linha editorial. Era a produção principal na época.

Quando se estabeleceu a parceria Luz e Vida e Arvicris, dois departamentos ficaram bem específicos e quase independentes: O departamento de animação, gerenciado pelo Dieter Fuchs, e o departamento de produção gráfica, dirigido pelo Hialmar d’Haese, meu esposo. Entretanto, havia reuniões bem importantes que estabeleciam a relação das duas produções, e como o bom desempenho de uma, contribuiria com o benefício da outra.

Depois com Mig Meg, as Cantatas eram compostas para eventos sazonais – Dia dos Pais, dia das Mães, Natal e Páscoa. A Semana do Amigo fazia parte de um projeto de CD com LIVRO, para entretenimento, informação, e essa especificamente para trabalhar em Comunidades. A equipe da prefeitura de Curitiba que iniciou o projeto teve ressalvas por causa do cunho ‘religioso’, e abortou a publicação, por isso o Hialmar decidiu se responsabilizar pessoalmente para que fosse produzido.”

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