Durante o Estado Novo, muitos portugueses assumiram uma segunda vida, entraram na clandestinidade e tiveram de cortar todos os laços com família e amigos. Alguns contam que ficaram na mesma cidade, com quotidiano oculto, e assumem-se como antigos lutadores antifascistas, combatentes pela democracia. 50 anos depois do Primeiro de Maio de 1962, a TSF ouviu alguns desses testemunhos. Entre sorrisos e relatos de sobressalto permanente, os três antigos clandestinos que compõe este ensaio de histórias de resistência, reconhecem que valeu a pena.