Estamos por aí
Se escondendo do invisível
E tentando o que é possível
Tentando tudo
Mudar o mundo
Ou pelo menos tentar.
Do auge do tempo
Da arte do entretenimento
Faça rir
Faça vir
Teatro ou realidade
Tudo é mentira ou verdade.
Sei lá...
Aos olhos da multidão
Sonhos, ilusão
Aos olhos dos nobres
Nada, mistérios que nunca serão descobertos, escondidos nos quartos das mansões.
Tinta nos cabelos
Roupas que valem uma casa
E gente morando debaixo da marquise
Se cobrindo com jornal com notícias passadas e passando um frio imenso
Poderiam dormir dentro de um vestido de duzentos mil.
Mas não caberia. Teria de ajustar.
Enquanto isso vamos ouvir as notícias das rádios
Porque a televisão quebrou e não temos internet nem para as nossas crianças estudarem.
Vamos navegar nas águas da chuva que inundou a rua ali na frente.
Imundas pelo lixo das correntes do progresso e cheios de garrafas pet e plasticos
Vamos tentar algo velho porque o novo não está dando certo.
Ou será que um dia será? Me responde aí...