Até agora o ministro da Educação não se manifestou publicamente sobre a liberação de verbas do “seu” ministério para prefeituras, via pastores evangélicos amigos do presidente.

O silêncio do ministro, depois de tudo o que vem sendo divulgado pela mídia nacional, serve como resposta a este escândalo vergonhoso.

O ministro, depois do tudo o que já foi revelado, o mínimo poderia fazer era pedir exoneração do cargo e sair pelas portas do fundo do ministério.

Ele não era político profissional e nem tinha experiência na política, mas sabia que estava assumindo um posto importante, em substituição a dois cidadãos em que em nada, absolutamente nada contribuíram para o desenvolvimento e melhoria da educação nacional. Por isso, esperava-se que ele, por ser um profissional da área - veio de uma universidade privada - desenvolvesse uma gestão totalmente oposta a de seus antecessores.

Mas foi uma nulidade, mais uma decepção!

A educação brasileira teve seis anos perdidos, dois anos sob a presidência de Temer e mais quatro agora sob a presidência de Bolsonaro que, diga-se de passagem, também nada falou até agora sobre o escândalo no ministério da Educação.

Bem, mas dele nada se pode esperar de lógico!

É triste observar como a educação brasileira tem sido maltratada e desrespeitada por estes dois últimos governos brasileiros.

Em qualquer País do mundo, educação é prioridade absoluta. Nesses outros países existe a consciência de que uma nação somente cresce e se desenvolve se tiver uma educação forte, acolhedora, inclusiva e acessível a todos as classes.

No Brasil, infelizmente, não existe interesse destes governos ditos liberais e neoliberais em fortalecer a educação. Eles valorizam a tal da meritocracia, o que, num país pobre como o nosso, deixaria boa parte dos jovens fora da escola.

A desigualdade é gigantesca em nossa sociedade

Além disso, para boa parte da elite tapuia, se ficar tudo como está é melhor, pois povo educado questiona, levanta a cabeça, contesta, manifesta, não se deixa manipular e nem ser explorado.

E isso eles não aceitam!

Vamos mudar este quadro