Papo de História

T3: E7 Interpretações da Abolição e a Vida dos Recém-libertos


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Quando Lima Barreto tinha seus sete anos de idade, a maioria dos afro-brasileiros eram livres ou libertos, constituindo quase metade da população do Império. Muitos historiadores consideram que a Abolição se deu de forma tão gradual que, ao fim do século, ela era inevitável. A libertação dos escravizados, portanto, foi um ato mais importante pelo seu simbolismo do que pela sua efetividade. 

No episódio de hoje, veremos então uma das maiores críticas à atuação do governo com relação à escravidão, além da lentidão para findá-la, foi a falta de políticas públicas que integrassem os cativos após a Abolição. Essa ausência de apoio do governo dava margem, em várias situações, para a continuidade de relações violentas e verticalizadas.

Referências: 

BRANDÃO, Marcelo. Para o fundador do Olodum, princesa Isabel não é heroína da abolição. Agência Brasil. 14 maio 2014. Disponível em: http://url.sae.digital/r0zgcts. Acesso em: 03 abr. 2020.

DAIBERT JUNIOR, Robert. O reinado de Isabel. In: FIGUEIREDO, Luciano (org.) História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra. 2013, p. 251

MATA, Iacy Maia. Libertos de treze de maio e ex-senhores na Bahia: conflitos no pós-abolição. Afro-Ásia, n. 35. 2007, p. 174-176.

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Papo de HistóriaBy Papo de História com Mayara Nascimento