Na recomendação de rejeição das contas do TCE à Câmara de Vereadores, o Tribunal apresenta, entre as restrições, despesas contraídas pelo Poder Executivo sem a disponibilidade de caixa necessária, deixando a descoberto despesas não vinculadas no montante de R$ 8.831.395,44 e despesas vinculadas no montante de R$ 206.608,98. O documento cita também o déficit de execução orçamentária da ordem de R$ 1.624.746,38, representando 1,29% da receita arrecadada do município no ano.

Em entrevista a Marcus Vinícius, no Jornal da Rádio Cidade - Edição das 13h desta quinta-feira (7), o diretor de Contas de Governo do Tribunal de Contas do Estado, Moisés Hoegenn, comenta sobre  o parecer do órgão à Câmara. “É um peso bastante significativo, é uma manifestação isenta e técnica, resulta da análise do corpo técnico”, aponta. Moisés detalha que, após o processo finalizar no TCE, este volta para a Câmara que julgará se vai aprovar ou não as contas. Se realmente for rejeitado, Candemil pode se tornar inelegível.