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Jogavam Desportiva e Nova Venécia pelo campeonato Capixaba. O juiz apitou o final do primeiro tempo quando a Desportiva tinha um escanteio a seu favor. Até aí nada demais se o tempo regulamentar e os acréscimos de praxe já haviam se esgotado. Mas os jogadores e comissão técnica resolveram pressionar o árbitro. Formou-se aquele círculo em torno dele e os auxiliares foram em seu socorro, ou seja, afastar os mais exaltados. Foi nesse momento que técnico da Desportiva, Rafael Soriano, inicia uma discussão com a auxiliar e de repente, sabe-se lá a razão, lhe dispara uma cabeçada no nariz. As imagens são claras e cristalinas, mas o técnico nega a agressão e ainda desafia a auxiliar a registrar boletim de ocorrência na delegacia e fazer exame de corpo delito.
Estes absurdos somente acontecem no Brasil, onde insistem que o futebol é profissional. Pode ser "até a página 2", mas a cabeça dos que fazem o futebol prossegue amadora, estreita e não só, também machista. É bom mudarem rapidamente de ideia aqueles que continuam achando que futebol é coisa de homem, apenas! Não, é de mulher também, seja como jogadora, árbitra, auxiliar, preparadora física, médica, comentarista, narradora e até dirigente.
O técnico Rafael Soriano não voltou para o segundo tempo da partida, pois foi expulso logo após a agressão. O TJD do Espírito Santo suspendeu Soriano, preventivamente, por 30 dias. Mas ele merece mais. É a violência que acontece dentro do gramado que, não raro, vaza para o lado de fora e contamina as torcidas. O caso ficará marcado na carreira de Soriano. É bom, assim ele pode refletir bastante e pensar duas vezes antes de bancar o valentão contra uma mulher, ainda que com os nervos à flor da pele.
Jogavam Desportiva e Nova Venécia pelo campeonato Capixaba. O juiz apitou o final do primeiro tempo quando a Desportiva tinha um escanteio a seu favor. Até aí nada demais se o tempo regulamentar e os acréscimos de praxe já haviam se esgotado. Mas os jogadores e comissão técnica resolveram pressionar o árbitro. Formou-se aquele círculo em torno dele e os auxiliares foram em seu socorro, ou seja, afastar os mais exaltados. Foi nesse momento que técnico da Desportiva, Rafael Soriano, inicia uma discussão com a auxiliar e de repente, sabe-se lá a razão, lhe dispara uma cabeçada no nariz. As imagens são claras e cristalinas, mas o técnico nega a agressão e ainda desafia a auxiliar a registrar boletim de ocorrência na delegacia e fazer exame de corpo delito.
Estes absurdos somente acontecem no Brasil, onde insistem que o futebol é profissional. Pode ser "até a página 2", mas a cabeça dos que fazem o futebol prossegue amadora, estreita e não só, também machista. É bom mudarem rapidamente de ideia aqueles que continuam achando que futebol é coisa de homem, apenas! Não, é de mulher também, seja como jogadora, árbitra, auxiliar, preparadora física, médica, comentarista, narradora e até dirigente.
O técnico Rafael Soriano não voltou para o segundo tempo da partida, pois foi expulso logo após a agressão. O TJD do Espírito Santo suspendeu Soriano, preventivamente, por 30 dias. Mas ele merece mais. É a violência que acontece dentro do gramado que, não raro, vaza para o lado de fora e contamina as torcidas. O caso ficará marcado na carreira de Soriano. É bom, assim ele pode refletir bastante e pensar duas vezes antes de bancar o valentão contra uma mulher, ainda que com os nervos à flor da pele.