tricerátops show percorre emoções extremas! com valium aggelein, deathcrash e as profundezas do slowcore mais depressivo quase parando do mundo, pra todo mundo chorar gostoso em posição fetal. das lágrimas ao balanço contagiante do funk, vamos rebolar agressivo com abp e seu new wave swinguera que botou os punks pra requebrar nas boates mais sujas do mundo. e a lendária e obscura banda cymande e a música negra a serviço da paz e da revolução.

a obra de ryuichi sakamoto e seu legado. do japão para o mundo post rock estrambólico de gezan e million wish collective. o visionário rodion rosca e a sua desconhecida, porém instigante obra. e, em primeira mão, eduardo fala sobre seu encontro com dEUS. tudo isso e tá bom demais, agogora, em tricerárops show

o som cabeçudo e injustiçado da pere ubu, o pós-punk que veio antes do punk. afinal, ainda dá pra fazer pós-punk hoje em dia? além do hype macho do novo punk, lithics e liiek dão pistas de como ser criativo em tempos de clichês. a melancolia chique de Nick Drake, e a elevação do folk para outras instâncias.

um sobrevivente do rock. a paixão por cachorros e futebol. filosofia brutal e drogas pesadas como amor, confiança e bondade. rap, música latina e longas caminhadas noturnas. uma vida sem glamour dedicada ao som. chame a polícia! prendam seus cachorros! porque hoje o perigo tá a solta e o tricerátops show apresenta: dennis e o cão da meia-noite

uma banda italiana que canta em português. canções com influência arábe. tom zé, américa latina, garage rock e saudades. o que tudo isso tem a ver?

hoje, o “tricerátops apresenta” mergulha no inusitado universo da banda arábia saudade!

ecletismo musical exacerbado! o tricerátops show percorre os caminhos mais distintos do som, pra moods de todos os gostos.

do surpreendente som intimista do daft punk ao steve reich, nosso patrono da música minimalista.

cês lembram de bonde do rolê? hoje, vocês vão sacar o som da carreira solo de marina gasolina – e, já mandando um spoiler, não tem nada a ver com a sua antiga banda.

seguindo o baile do guilty pleasure, a gente segue nosso revisionismo do rock brasileiro mainstream falando de rappa e por que eles salvaram a música dos anos 2000.

yo la tengo e a resistência do indie, marcando presença com disquinho novo na área.

vaselines e seu indie chiclete que caiu nas graças do kurt cobain.

o punk rock brasileiro do século XXI e suas pérolas perdidas.

as lágrimas e o nojo de tudo encontram o niilismo da tuna punk rock, e a canção capaz de salvar mais vidas do que a bíblia.

Alô alô camaradinhas;

Hoje o tricerátops show entra com os dois pés no antiquado universo das seis cordas de guitarra e suas limitadas possibilidades;

Nada mais século XX do que falar desse instrumento;

Mas a gente é cringe mesmo então vamos lá;

Da punheta elevadíssima do Jeff Beck;

A meteção de louco sem fim do maestro Glenn Branca;

Passando pelas larvas da mente do Funkadelic;

E um tributo merecido ao Tom Varlaine, o gênio por trás do Television;

Tudo isso e nada mais, agora em Triceratops Show!

panda bear, sonic boom e o limite do limite!

sessão slowcore e músicas em que faltam serotonina com os pintores da casa vermelha e low

dudu e uma parada japonesa a gente precisa ouvir pra entender

tudo isso e nada mais, agora

SEMANÃO DO GUILTY PLEASURE!

U2 não sendo U2, uma banda fictícia, com uma trilha sonora fictícia, que seria melhor que a realidade.

RAMONÃO da massa, e o som que foi gravado a base da espingarda pelo ser mais odiado da indústria da música.

NERDÍSSES do dudu e a porra da trilha sonora da zelda que todo mundo finge que não sacou mas ama.

e pra terminar com chave de desgosto, lobão e a sua redenção, com o melhor disco de sua carreira, lançado no auge do governo lula.