
Sign up to save your podcasts
Or


9° DIA - A VIDA NA GRAÇA
Nossa Senhora foi chamada pelo Anjo Gabriel “plena de graça” (Lc 1,28). E nós sabemos que “plena de graça” quer dizer plena de Deus. Também dizemos de nós mesmos: estou em graça de Deus ou estou sem a graça de Deus. Ou seja: tenho Deus na alma ou tenho Satanás: “Quem não está comigo, está contra mim” (Mt 12,30). O que é a graça, então? É a vida divina da alma. Quando uma alma está em graça de Deus “participa da natureza divina” (2 Pd 1,4). Não se torna Deus, mas é unida, é cheia, é imensa em Deus: como uma esponja imersa na água e fica cheia de água. Já estes poucos pensamentos podem chegar a nos fazer entender a preciosidade sem fim que possui a alma do cristão em graças de Deus. Tinha certamente razão o Papa São Leão Magno de exclamar: “Reconhece, ó cristão, a tua dignidade; e, participando da natureza divina, livre-te de destruir, com atos indignos, a tua grandeza
A Mãe da Graça
Nós cristãos devemos ficar santamente orgulhosos de ser filhos de Deus e de Maria, irmãos de Jesus Cristo, templos do Espírito Santo, herdeiros do Paraíso. É verdade que Jesus veio para que os homens “tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10). E todas estas divinas riquezas nos são dadas com o Santo Batismo (que por isso, é bom administrar o mais cedo possível ao recém nascido). Santo Inácio Mártir, se chamava a si mesmo, com orgulho Teóforo, ou seja, portador de Deus. E todos os Santos “glorificaram e levaram Deus no próprio corpo” (1 Cor 6,20) cultivando a vida da graça com imenso cuidado. Mas quem é a Mãe da Divina Graça? O sabemos: é Nossa Senhora. É Ela que nos gera à vida divina. São Leão afirma que cada fonte batismal é o seio virginal de Maria! Dela vem até nós a graça da regeneração, que é indispensável a quem pecou mortamente e que transformou tantos pecadores em Santos. Lembremos, por exemplo, São João de Deus, jovem solteiro, que passava de um trabalho a outro, sem nunca tomar juízo. Nossa Senhora o livrou milagrosamente de um grave perigo, aparecendo-lhe e chamando-o a conversão: “um dia tu me amavas – lhe disse – torna a me amar e a me ter devoção. Converte-te a Deus”. O jovem fez isso seriamente e se santificou. Vamos nós também fazer isso seriamente? Para fazê-lo seriamente, rompamos energicamente com os nossos pecados. Como é possível que nos deixemos seduzir por um mundo em que tudo é concupiscência? (1 Jo 2, 15-17). A experiência de todos os convertidos confirma plenamente esta triste realidade do mundo sem a graça, todo engano e pecado. Sobretudo, os grandes convertidos nos asseguram que a vida não tem sentido, se não é vivida para Deus e para a eternidade. Lembremos a experiência de uma grande artista, Maria Fenoglio (cujo nome artístico era Eva Lavalliere), que decidiu se suicidar justamente quando tinha chegado ao ápice da glória e da fama mundana. Foi salva a tempo, por misericórdia de Deus, e foi iluminada pela graça. Então, compreendeu, finalmente, quais são os verdadeiros valores da vida. Renegou a sua vida mundana, abandonou o teatro, e iniciou uma vida de sacrifício sempre mais rica de graças e de virtudes. Escrevia no seu diário: “O meu ideal?” ... Jesus. A minha ocupação preferida? ... A oração. O meu esporte preferido?... estar ajoelhada. O meu perfume mais caro?... o incenso. A minha jóia mais preciosa? ... O Rosário.
By Cássio Rogério de Lima9° DIA - A VIDA NA GRAÇA
Nossa Senhora foi chamada pelo Anjo Gabriel “plena de graça” (Lc 1,28). E nós sabemos que “plena de graça” quer dizer plena de Deus. Também dizemos de nós mesmos: estou em graça de Deus ou estou sem a graça de Deus. Ou seja: tenho Deus na alma ou tenho Satanás: “Quem não está comigo, está contra mim” (Mt 12,30). O que é a graça, então? É a vida divina da alma. Quando uma alma está em graça de Deus “participa da natureza divina” (2 Pd 1,4). Não se torna Deus, mas é unida, é cheia, é imensa em Deus: como uma esponja imersa na água e fica cheia de água. Já estes poucos pensamentos podem chegar a nos fazer entender a preciosidade sem fim que possui a alma do cristão em graças de Deus. Tinha certamente razão o Papa São Leão Magno de exclamar: “Reconhece, ó cristão, a tua dignidade; e, participando da natureza divina, livre-te de destruir, com atos indignos, a tua grandeza
A Mãe da Graça
Nós cristãos devemos ficar santamente orgulhosos de ser filhos de Deus e de Maria, irmãos de Jesus Cristo, templos do Espírito Santo, herdeiros do Paraíso. É verdade que Jesus veio para que os homens “tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10). E todas estas divinas riquezas nos são dadas com o Santo Batismo (que por isso, é bom administrar o mais cedo possível ao recém nascido). Santo Inácio Mártir, se chamava a si mesmo, com orgulho Teóforo, ou seja, portador de Deus. E todos os Santos “glorificaram e levaram Deus no próprio corpo” (1 Cor 6,20) cultivando a vida da graça com imenso cuidado. Mas quem é a Mãe da Divina Graça? O sabemos: é Nossa Senhora. É Ela que nos gera à vida divina. São Leão afirma que cada fonte batismal é o seio virginal de Maria! Dela vem até nós a graça da regeneração, que é indispensável a quem pecou mortamente e que transformou tantos pecadores em Santos. Lembremos, por exemplo, São João de Deus, jovem solteiro, que passava de um trabalho a outro, sem nunca tomar juízo. Nossa Senhora o livrou milagrosamente de um grave perigo, aparecendo-lhe e chamando-o a conversão: “um dia tu me amavas – lhe disse – torna a me amar e a me ter devoção. Converte-te a Deus”. O jovem fez isso seriamente e se santificou. Vamos nós também fazer isso seriamente? Para fazê-lo seriamente, rompamos energicamente com os nossos pecados. Como é possível que nos deixemos seduzir por um mundo em que tudo é concupiscência? (1 Jo 2, 15-17). A experiência de todos os convertidos confirma plenamente esta triste realidade do mundo sem a graça, todo engano e pecado. Sobretudo, os grandes convertidos nos asseguram que a vida não tem sentido, se não é vivida para Deus e para a eternidade. Lembremos a experiência de uma grande artista, Maria Fenoglio (cujo nome artístico era Eva Lavalliere), que decidiu se suicidar justamente quando tinha chegado ao ápice da glória e da fama mundana. Foi salva a tempo, por misericórdia de Deus, e foi iluminada pela graça. Então, compreendeu, finalmente, quais são os verdadeiros valores da vida. Renegou a sua vida mundana, abandonou o teatro, e iniciou uma vida de sacrifício sempre mais rica de graças e de virtudes. Escrevia no seu diário: “O meu ideal?” ... Jesus. A minha ocupação preferida? ... A oração. O meu esporte preferido?... estar ajoelhada. O meu perfume mais caro?... o incenso. A minha jóia mais preciosa? ... O Rosário.