
Sign up to save your podcasts
Or


Neste episódio, damos início à leitura de um texto raro e instigante de Freud: “Uma Neurose do Século XVII Envolvendo o Demônio” (1923). A partir da história do pintor Christoph Heisterman, que acreditava ter firmado um pacto com o diabo, Freud mostra como experiências tidas como possessões demoníacas podem ser compreendidas como manifestações neuróticas.
“As possessões correspondem a nossas neuroses, para cuja explicação novamente recorremos a poderes psíquicos. Os demônios são para nós desejos maus, rejeitados, derivados de impulsos instintuais reprimidos.”
Entre visões, convulsões e pactos escritos com tinta e sangue, o caso revela um fundo psíquico de melancolia e perda paterna, que conduz o pintor ao desespero e à busca de substituição simbólica pelo demônio.
“Alguém que sucumbiu à melancolia em virtude da morte do pai deve ter amado esse pai. É muito singular, então, que essa pessoa tenha a ideia de tomar o pai amado sob a forma do demônio.”
Este episódio traz a leitura do Prefácio e das duas primeiras partes do texto, onde Freud aproxima demonologia e psicanálise, revelando como sintomas e crenças antigas se traduzem, sob novas roupagens, em estruturas neuróticas.
📖 Texto publicado nas Obras Completas de Sigmund Freud, Volume 15 – Companhia das Letras, tradução de Paulo César de Souza.
📚 Para adquirir o livro onde este artigo se encontra: https://amzn.to/3GRsxpZ
📱 Para adquirir o eBook: https://amzn.to/4oaHswv
Se gostou, compartilhe, siga o podcast e avalie com carinho. E se quiser mais leituras psicanalíticas, conheça também o Suficientemente Winnicott, os links estão na descrição.
By Alexandre Spinelli FerreiraNeste episódio, damos início à leitura de um texto raro e instigante de Freud: “Uma Neurose do Século XVII Envolvendo o Demônio” (1923). A partir da história do pintor Christoph Heisterman, que acreditava ter firmado um pacto com o diabo, Freud mostra como experiências tidas como possessões demoníacas podem ser compreendidas como manifestações neuróticas.
“As possessões correspondem a nossas neuroses, para cuja explicação novamente recorremos a poderes psíquicos. Os demônios são para nós desejos maus, rejeitados, derivados de impulsos instintuais reprimidos.”
Entre visões, convulsões e pactos escritos com tinta e sangue, o caso revela um fundo psíquico de melancolia e perda paterna, que conduz o pintor ao desespero e à busca de substituição simbólica pelo demônio.
“Alguém que sucumbiu à melancolia em virtude da morte do pai deve ter amado esse pai. É muito singular, então, que essa pessoa tenha a ideia de tomar o pai amado sob a forma do demônio.”
Este episódio traz a leitura do Prefácio e das duas primeiras partes do texto, onde Freud aproxima demonologia e psicanálise, revelando como sintomas e crenças antigas se traduzem, sob novas roupagens, em estruturas neuróticas.
📖 Texto publicado nas Obras Completas de Sigmund Freud, Volume 15 – Companhia das Letras, tradução de Paulo César de Souza.
📚 Para adquirir o livro onde este artigo se encontra: https://amzn.to/3GRsxpZ
📱 Para adquirir o eBook: https://amzn.to/4oaHswv
Se gostou, compartilhe, siga o podcast e avalie com carinho. E se quiser mais leituras psicanalíticas, conheça também o Suficientemente Winnicott, os links estão na descrição.