Nestas quadras conto-vos quem é esta rapariga que reaprendeu a sonhar. 

E no meio destas rimas mostro-vos quem sou e em quem me estou a tornar.

Todos temos o nosso núcleo duro, aquele que nos ajuda a ser quem somos. Por isso fechemos os olhos por uns segundos e homenageemos quem nos apoiou nos momentos todos.

Por vezes, anda por aí uma esperança perdida pelas ondas imprevisíveis desta mudança esquecida.

Uma nota, uma melodia, uma canção, escritas por entre as linhas deste poema vindo do coração.

Mil e uns “para sempre” só trouxeram confusão, tornando “o que é o amor?” uma boa questão.

Do nosso jardim, o que nos completa são as cores, mas, na verdade, quem nos marca são as nossas queridas flores.

Um amor que não se explica mas que se sente descrito numa carta que nos deixa com o coração quente.

O Exército que te rege o dia e que te prende entre quatro paredes é, nada mais nada menos, que a colisão destas sete redes.

A essência da farda vestida, o lenço ao peito e o ambiente à volta resumidos em versos que unem cada palavra solta.

Palavras que surgem com o tempo numa tentativa de entender este eterno confinamento.