É gente "da era internet" que acredita que o passado tem um lugar no futuro e, porque acredita nisso, mete mãos à obra. É então que se cruzam gerações e se passam testemunhos, que nunca mais serão os mesmos.

O grão de uma voz capaz de afugentar trovoadas, guardado num gravador digital e depois levado a palco, na companhia de instrumentos tradicionais e sons electrónicos. Sebentas reinventadas com velhas gravuras de uma tipografia, impressas numa máquina "com saúde de ferro" e vendidas nos Estados Unidos e Japão. Um bordado com ponto pé de flor e dois dedos de conversa com uma antiga operária da conserva ou mondadeira, fazendo nascer uma mala única, imaginada primeiro num computador.

Os três projectos abordados nesta reportagem têm morada na internet: