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Neste episódio do Argumente, Rodrigo Orellana e Zuleica Vicente se aprofundam no tema dos vícios e compulsões — não como falha moral ou fraqueza de caráter, mas como estratégias psíquicas para lidar com a dor emocional. Partindo da premissa de que toda compulsão nasce de uma tentativa de alívio, eles desconstroem o senso comum que trata o vício como “falta de força de vontade” e convidam o ouvinte a enxergar o comportamento aditivo como uma resposta legítima (ainda que disfuncional) ao sofrimento.
Rodrigo compartilha reflexões sobre o ciclo vicioso entre prazer e dor, evocando a noção de “fenda emocional”: um buraco psíquico que pede preenchimento constante. Já Zuleica, com base na psicanálise, propõe que o vício é muitas vezes uma forma de manter viva a ligação com o objeto perdido, e que o sujeito adicto tenta, através da repetição, capturar uma ausência — algo que lhe foi negado afetivamente.
O episódio aborda ainda:
A diferença entre hábito, compulsão e dependência;
O papel da dopamina e da repetição no circuito de vício;
Como os vícios emocionais (relacionais, sexuais, afetivos) funcionam como “anestesia” para o vazio;
A dificuldade de abrir mão da dor conhecida;
E o desafio de construir um “eu” que não precise se perder para se sentir inteiro.
Com uma escuta empática e provocadora, Rodrigo e Zuleica traçam pontes entre psicologia, neurociência e subjetividade — e lançam uma pergunta essencial: o que resta do sujeito quando o alívio é mais importante do que o cuidado?
Neste episódio do Argumente, Rodrigo Orellana e Zuleica Vicente se aprofundam no tema dos vícios e compulsões — não como falha moral ou fraqueza de caráter, mas como estratégias psíquicas para lidar com a dor emocional. Partindo da premissa de que toda compulsão nasce de uma tentativa de alívio, eles desconstroem o senso comum que trata o vício como “falta de força de vontade” e convidam o ouvinte a enxergar o comportamento aditivo como uma resposta legítima (ainda que disfuncional) ao sofrimento.
Rodrigo compartilha reflexões sobre o ciclo vicioso entre prazer e dor, evocando a noção de “fenda emocional”: um buraco psíquico que pede preenchimento constante. Já Zuleica, com base na psicanálise, propõe que o vício é muitas vezes uma forma de manter viva a ligação com o objeto perdido, e que o sujeito adicto tenta, através da repetição, capturar uma ausência — algo que lhe foi negado afetivamente.
O episódio aborda ainda:
A diferença entre hábito, compulsão e dependência;
O papel da dopamina e da repetição no circuito de vício;
Como os vícios emocionais (relacionais, sexuais, afetivos) funcionam como “anestesia” para o vazio;
A dificuldade de abrir mão da dor conhecida;
E o desafio de construir um “eu” que não precise se perder para se sentir inteiro.
Com uma escuta empática e provocadora, Rodrigo e Zuleica traçam pontes entre psicologia, neurociência e subjetividade — e lançam uma pergunta essencial: o que resta do sujeito quando o alívio é mais importante do que o cuidado?